Após dizer que seria assassino, Felipe Melo se explica: “me expressei errado”

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2016 12h55

Advinha?! Felipe Melo novamente se envolveu em polêmica com uma declaração controversa

Facebook/Reprodução Advinha?! Felipe Melo novamente se envolveu em polêmica com uma declaração controversa

Sempre muito controverso, Felipe Melo voltou a provocar imensa polêmica na manhã desta segunda-feira. Em entrevista concedida ao canal italiano Sky Sports, o volante brasileiro afirmou que, se não fosse jogador de futebol, teria se tornado um “assassino”, já que vivia em uma “favela perigosa” com muitas “armas e drogas”. A declaração, como o esperado, criou um grande alvoroço, mas o jogador da Inter de Milão já tratou de se justificar. 

Felipe Melo usou as redes sociais para explicar que, na verdade, tinha a intenção de dizer outra coisa. Concedi a entrevista a um veículo de imprensa italiano, falando em italiano e, na hora, me fugiu a palavra no idioma. Quis dizer, na verdade, que se não fosse jogador, poderia acabar me enveredando no mundo do crime, pois as boas chances em uma comunidade de São Gonçalo, onde eu morava quando jogava no Flamengo, não são muitas, mas eu nunca teria coragem de matar alguém. Assassino, certamente não seria”, corrigiu. 

Felipe também fez questão de deixar claro que não foi só o futebol que lhe impediu de entrar no mundo da criminalidade. O volante brasileiro ressaltou a força da sua religião e contou que, apesar de ter crescido em um ambiente propício, nunca experimentou qualquer tipo de droga. 

“Embora presenciasse tudo de errado, nunca tive curiosidade nenhuma de experimentar nenhum tipo de droga. Embora todos estes anos na Europa, que é comum o jogador fumar, detesto cigarro. Sempre respeitei meu corpo e, por isso, chego aos 32 anos jogando em alto nível”, acrescentou. 

A polêmica declaração dada por Felipe Melo ao Sky Sports, que inclusive o obrigou a postar um esclarecimento nas redes sociais, foi a seguinte: se eu não fosse jogador, teria sido um assassino. Vivia em uma das favelas mais perigosas e ali havia drogas e armas. Deixei aquela vida para seguir meu sonho. Às vezes ia ao treinamento e, na volta, algum amigo meu estava morto. Tinha que dizer sim ao futebol ou a uma vida ruim. E disse sim ao futebol e a uma vida diferente”.

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