Após perder 2º jogo mais longo da história do tênis, Feijão “reprova” 2015

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2015 17h12

João Souza EFE João Souza

A temporada de 2015 não será lembrada por João Souza, o Feijão, como uma das melhores de sua carreira. Em entrevista a Fredy Junior e Fernando Sampaio na Jovem Pan, um dos principais tenistas do Brasil falou do ano abaixo das expectativas que teve no circuito da ATP e revelou que ainda não “engoliu” a derrota para o argentino Leonardo Mayer na Copa Davis, em março, que foi a segunda partida mais longa da história do tênis profissional em simples.

“Só quem estava ali naquele dia sabe a tristeza que a gente ficou. Até hoje, quando lembro daquele jogo, ainda não traguei aquela derrota. É um esporte individual, por mais que seja um torneio de equipe, e até hoje me perguntam (sobre a partida)”, lembrou o atleta.

Com 6 horas e 42 minutos de duração, o jogo entre Feijão e Mayer terminou com vitória por 3 sets a 2 do argentino, parciais de 7/6(4), 7/6(5), 5/7, 5/7 e 15/13. A única partida de simples mais extensa que essa foi a vitória do americano John Isner sobre o francês Nicolas Mahut em Wimbledon 2010, que durou 11 horas e 5 minutos ao longo de três dias.

Atualmente na posição 143 no ranking da ATP, Feijão é o terceiro brasileiro mais bem colocado, atrás de Rogério Dutra Silva (125º) e Thomaz Bellucci (37º). Para o paulista de 27 anos, os três primeiros meses de 2015 foram muito bons, mas após a eliminação na Copa Davis ele não conseguiu reproduzir as atuações do começo do ano.

“Não (vou lembrar de 2015) com muito carinho sendo sincero”, disse o tenista. “Foi uma temporada em que aconteceram muitas coisas novas, os três primeiros meses muito bem, cheguei ao meu melhor ranking até hoje (69º, em abril), mas desde a Copa Davis não consegui manter o nivel. Mas são coisas que acontecem, temos que aprender com nossos erros. É pensar em 2016”.

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