Aranha apoia esquema menos ofensivo do Santos para o Brasileirão
O ataque do Santos sobrou no Campeonato Paulista, onde marcou 47 gols em 19 partidas disputadas. A situação mudou de panorama no Brasileirão, já que o Peixe balançou a rede apenas uma vez em três rodadas disputadas na competição. Nesta terça-feira (6) em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, o goleiro Aranha tentou explicar o motivo da escassez e apoiou o maior cuidado que Oswaldo de Oliveira está tendo em não ficar muito exposto.
“São campeonatos diferentes. Não dá pra comparar a qualidade e exigência de um Brasileirão com a de um torneio regional. A imprensa e a torcida tem que entender que se jogarmos da forma ofensiva e ficar expostos ao contra-ataque no Campeonato Brasileiro, podemos acabar levando goleadas, pois há qualidade do outro lado”, explicou o arqueiro que ainda não levou gol no torneio.
O camisa 1 do Alvinegro Praiano acredita que Oswaldo de Oliveira tenta buscar um equilíbrio para a equipe por conta da maior qualidade técnica que o Brasileirão apresenta em relação as competições de início de ano. “O que eu imagino que o Oswaldo tem feito é procurar o equilíbrio. Se ficarmos expostos com a qualidade que as equipes possuem no Brasileirão, podemos acabar nos complicando”.
Titular absoluto desde a saída de Rafael para o Napoli, o arqueiro opinou sobre a situação de Leandro Damião na equipe, elogiando a disposição tática do centroavante e pedindo apoio da torcida quando a fase não está boa. “Damião é um cara experiente, passou por ocasiões boas e ruins. Ele não está fazendo gols, mas ajuda bastante em outras funções. Muitas vezes ele não faz o gol por abrir na lateral ou colaborando na marcação. Ele tem muita qualidade e nós confiamos nele. Tem que entender que não dá para sermos perfeitos e fazer gols todos os jogos”, pediu.
“É no momento difícil que precisa apoiar. Quando estamos fazendo gols e ganhando jogos é fácil falar que é torcedor e vestir a camisa. Quando não estão indo bem, aí que é preciso apoiar o time”, cobrou o goleiro.
Sobre o confronto com o Princesa de Solimões do Acre, na próxima quinta-feira, pela Copa do Brasil, Aranha revelou não ter muito conhecimento da equipe, mas pediu cuidado. “Geralmente essas equipes menores que se classificam para competições como essa costumam fazer contratações de curto prazo. Então acabam indo jogadores de clubes grandes que não estão sendo aproveitados, jogadores bons da base ou um atacante bom que faça cinco gols por jogo”, finalizou.
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