Argentina aposta em ‘sorte’ em solo chileno e Chile quer espantar ‘vice-mania’

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2015 18h01

Argentina tenta se igualar como uma das maiores campeãs e Chile busca seu primeiro título

Montagem sobre EFE Argentina e Chile se enfrentam na decisão da Copa América

Chile e Argentina, duas seleções que estão, incontestavelmente, jogando o melhor futebol da América do Sul, se enfrentam neste sábado (4), às 17h (de Brasília), em Santiago (CHI), na decisão da Copa América 2015 e o retrospecto argentino em confrontos gerais (jogos oficiais e amistosos) é amplamente favorável: em 80 embates, são 53 vitórias argentinas, 21 empates e apenas seis vitórias chilenas.

Nos embates mais recentes, contudo, a situação chilena é ligeiramente mais animadora. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, uma vitória para cada lado. Já nas Eliminatórias para a Copa de 2014, a Argentina goleou o Chile por 4 a 1 e o Chile venceu a outra partida por 1 a 0.

Pela Copa América, o duelo mais recente entre as duas seleções foi em 1997, quando a Argentina venceu por 2 a 0, em Cochabamba (BOL).

Curiosamente, a seleção argentina tem muita sorte quando disputa Copas Américas sediadas no Chile. Nas sete edições realizadas no país, incluindo 2015, os portenhos chegaram à decisão em todas. E, nas seis antes de 2015, os argentinos foram campeões em quatro delas (1941, 1945, 1955 e 1991) e foram vice-campeões nas outras duas (1920 e 1926)

Para chegar à final, os chilenos, que disputam a competição em casa, fizeram uma campanha boa na primeira fase e terminaram na liderança do Grupo A, com sete pontos conquistados em três partidas: vitória sobre o Equador (2 a 0), empate com o México (3 a 3) e vitória por goleada sobre a Bolívia (5 a 0). No mata-mata, os chilenos superaram o Uruguai por 1 a 0, nas quartas de final e o Peru por 2 a 1, na semifinal.

A Argentina também teve um desempenho bastante satisfatório na primeira fase da Copa América 2015 e fechou na ponta do Grupo B, também com sete pontos em três jogos: empate com o Paraguai (2 a 2) e vitórias sobre Uruguai (1 a 0) e Jamaica (1 a 0). Nas quartas de final, após um empate sem gols com a Colômbia, o triunfo veio nos pênaltis (5 a 4), e na semifinal, uma goleada por 6 a 1 sobre o Paraguai não deixou dúvidas sobre a classificação.

Os argentinos são os segundos maiores campeões da história da competição, com 14 troféus no total, ficando apenas um atrás do Uruguai. Já o Chile foi à final em quatro outras oportunidades e perdeu em todas (1955, 1956, 1979 e 1978).

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