Atleta acusado de abuso sexual diz que relação com canadense foi consensual

  • Por Lancepress
  • 24/07/2015 17h29
Thye Mattos. Venezuela x Brasil, partida durante os jogos Pan-americanos, realizada no Atos Markhan PanAm Center. 08 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress Satiro Sodré/SSPress A cúpula da Seleção Brasileira de pólo aquático informou que Thye está recebendo atendimento médico

Acusado de abuso sexual durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, o goleiro brasileiro de polo aquático, Thye Mattos, assumiu que teve relações com a suposta vítima, porém afirmou que foram consensuais. As informações foram dadas pelo supervisor técnico da equipe, Ricardo Cabral, que está com a Seleção Brasileira em Kazan, local da disputa do Mundial de Esportes Aquáticos 2015.

“Nós fomos pegos de surpresa. O atleta nega. Nós estamos tomando as devidas providências. O próprio Comitê Olímpico Brasileiro está com advogados em Toronto. Ele está muito abalado. Ele afirma que não foi isso. Nós estamos preocupados e é mais seguro para ele neste momento não ficar exposto – afirmou o dirigente, ao Globoesporte.com.

Em conversa com a cúpula da Seleção, Thye Mattos, goleiro reserva no Pan de Toronto, disse que houve consenso da canadense de 22 anos. “Ele falou que realmente esteve com a menina, mas que foi consensual. Ele está surpreso, muito abalado. Está muito preocupado, não sabe o que pode acontecer. Ele vai entrar em contato com a família para tranquilizar a todos. Ele está sendo investigado, já estão acusando ele. É uma coisa bem ingrata. Vai ter de ser forte”, completou.
A informação chegou ao goleiro após a coletiva de imprensa dada pela polícia canadense.

O goleiro está recebendo atendimento médico por causa do abalo sofrido com a denúncia de abuso sexual em Toronto. “Vamos retornar ele para o Brasil. Ele está muito abalado psicologicamente. Diz que não fez nada disso. A gente acredita até então. A gente está discutindo isso, vendo o que é melhor. No momento, não tem condição de sair daqui, enfrentar um voo longo sozinho”. A cúpula da Seleção demonstrou confiança nas palavras do goleiro.

“A gente não sabe o que pode acontecer. Vamos ver o que vamos fazer, na medida que ele diz que não fez. Nossa obrigação é acreditar nele. Vamos ver o que fazemos para preservá-lo até que se esclareça a situação. Não sabemos se é o momento de levá-lo para o Brasil”, afirmou.

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