Atlético-PR vence lanterna Universitario e assume a liderança do grupo 1

  • Por Agencia EFE
  • 20/03/2014 19h43

Bruno Mendes comemora seu gol na goleada do Atlético-PR

EFE Bruno Mendes do Atlético-PR na Libertadores

Diante do lanterna da chave, que sequer pontuou após quatro rodadas, o Atlético-PR fez o dever de casa ao vencer o Universitario por 3 a 0 em Curitiba nesta quinta-feira e assumiu a liderança do grupo 1 da Taça Libertadores, empatado com o Vélez Sarsfield.

Atlético e Vélez têm nove pontos cada e estão iguais em todos os critérios de desempate – saldo de gols, gols marcados em todos os jogos e gols marcados como visitante. A equipe paranaense até poderia ter se isolado na frente, mas perdeu muitas chances de gol.

O grande “vilão” no estádio Durival de Britto foi o atacante Ederson, que errou um chute sem goleiro no primeiro tempo. Ao menos, o artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano passado deixou o dele, o terceiro da partida. Bruno Mendes e Felipe também deixaram sua marca.

Na próxima quarta-feira (26), o Furacão fará um confronto direto com o Vélez, jogando novamente em Curitiba. Já o Universitario enfrentará o The Strongest, que tem seis pontos e é o terceiro colocado, e apenas cumprirá tabela, já que não tem mais chances de classificação para as oitavas de final.

A principal ausência da partida foi Adriano, mas não foi a única. O técnico Miguel Ángel Portugal não pôde contar com outros dois atacantes, Marcelo e Mosquito, além do meia Zezinho, todos machucados. No Universitario, houve duas mudanças no meio-campo, setor em que Vargas e Martínez ganharam as vagas de Romero e Olascuaga.

O Atlético foi para o ataque desde o começo, e o gol não demorou a sair. Logo aos nove minutos de bola rolando, Mirabaje recebeu aberto pela esquerda e adiantou para Bruno Mendes, que tocou na saída do goleiro. A bola desviou no zagueiro brasileiro Dalton, ex-Furacão, e entrou.

Uma das poucas tentativas do Universitario em todo o jogo aconteceu aos 16 minutos. Christofer González arriscou de longe e, adiantado, Weverton teve que se esticar todo para evitar o empate.

As principais jogadas dos donos da casa eram criadas pelos lados do campo, como aconteceu aos 24. Sueliton desceu pela direita, foi ao fundo, se encaminhou para a área e rolou para a chegada de Ederson, que furou feio e desperdiçou boa oportunidade.

Não fui a única falha bisonha do artilheiro do último Brasileirão nesta quinta-feira. Houve uma pior, aos 33 minutos. Douglas Coutinho ficou de frente para o goleiro e trombou com ele, que ficou caído. Com o gol aberto, o camisa 9 pegou mal na bola e mandou para fora.

Antes disso, aos 31, o time peruano incomodara pela segunda vez, em mais um chute de longe. Gómez encheu o pé no canto esquerdo e Weverton se esticou para buscar.

A força ofensiva do Furacão não diminuiu após o intervalo, mas a falta de pontaria, também não. Aos oito minutos, Sueliton cruzou da direita, e o goleiro Carvallo cortou, mas a sobra ficou com Mirabaje, que da marca do pênalti bateu muito para o alto.

Foi preciso então que alguém saísse do banco para acertar a bola no alvo e aumentar a vantagem. Aos 16 minutos, Felipe, que havia substituído Mirabaje aos 13, recebeu de Bruno Mendes com liberdade na esquerda e chutou no cantinho esquerdo, tirando de Carvallo.

No embalo do segundo gol, o Atlético quase marcou o terceiro logo na sequência aos 17, mas Everton errou mais uma vez. O atacante cortou a marcação pelo meio, mas chutou fraco, em cima do goleiro.

Com a equipe anfitriã acomodada e e diante de um adversário sem forças para reagir, o jogo ficou morno. Ruidíaz esquentou as coisas aos 31, com uma boa arrancada pela direita, mas a tentativa parou em Weverton.

Nos instantes finais, o Furacão voltou a colocar o pé no acelerador e incomodar o goleiro adversário, que acabou cometendo uma falha tão grotesca quanto à de Ederson na primeira etapa e ajudando o artilheiro a se redimir. Aos 39, Dalton recuou para Carvallo, que pegou mal na bola e a deu no pé do centroavante, que tocou para o gol aberto e desta vez acertou o alvo.

João Paulo ainda poderia ter marcado o quarto e colocado a equipe paranaense na liderança de forma isolada, mas errou o domínio aos 41 minutos e chutou para fora, rente à trave direita, aos 43.

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