Ausência de “grupo da morte” e equilíbrio marcam a fase de grupos da Champions

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2015 19h47
Colagem sobre EFE/Reprodução/Twitter O sorteio na UEFA foi modificado para tentar deixar os grupos mais equilibrados na Liga dos Campeões

O sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa aconteceu na manhã desta quinta-feira (27) e definiu as chaves nas quais os times se enfrentarão por uma vaga no mata-mata. O sorteio envolve diversas expectativas de torcedores e jogadores, e por isso é um verdadeiro evento do mundo do futebol. Mas quais são seus principais destaques, curiosidades e consequências? O Jovem Pan Online tentou olhar por trás do que os grupos mostram para analisar tudo isso.

A falta de um “Grupo da Morte”

Com um novo esquema de organização do sorteio, a UEFA equilibrou mais os grupos e, com isso, impediu a existência de um “grupo da morte”, com três ou quatro times com nível parecido. A chave aparentemente mais qualificada é a D, que tem Juventus, Manchester City e as boas equipes de Sevilla e Borussia Mönchengladbach. No entanto, parece pouco provável que o clube italiano e o inglês fiquem de fora da fase de mata-mata.

Vida (teoricamente) fácil para os gigantes

Por conta da ausência de um grupo da morte, outra conclusão que pode ser tirada ao ver a tabela é que, na teoria, os clubes mais poderosos não terão tantas dificuldades e dificilmente não conseguirão a vaga para a próxima fase. Mesmo os grupos que reúnem dois desses clubes não apresentam grandes desafios, como é o caso do A, de PSG e Real Madrid, e do F, de Bayern de Munique e Arsenal.

Grupos equilibrados

Outra consequência da mudança no sorteio são algumas chaves muito equilibradas, nas quais é difícil fazer previsões. Por exemplo, o grupo C tem Benfica, Atlético de Madrid e Galatasaray, que estão em níveis parecidos. O mesmo acontece no H com o campeão russo Zenit, Valencia e Lyon. A briga está aberta.

Estreia do Cazaquistão

A edição 2015-2016 marcará a estreia do Cazaquistão na Liga dos Campeões da Europa. O FC Astana derrotou o APOEL nos playoffs e será o primeiro representante de seu país no torneio mais badalado do mundo. No entanto, a equipe não deve ir longe, ainda mais porque há três times de maior poder técnico e financeiro em seu grupo: Benfica, Atlético de Madrid e Galatasaray.

Os reencontros

No futebol moderno, quando tudo muda rápido, é comum jogadores e técnicos encontrarem seus ex-clubes pelo caminho a cada temporada. Na fase de grupo da Champions isso não acontecerá tantas vezes, mas haverá um reencontro especial: José Mourinho, do Chelsea, enfrentará o Porto, clube onde foi campeão do torneio em 2003-2004 e se projetou para o mundo. Outro caso, nem tão badalado, será o do atacante Memphis Depay, que enfrentará pelo Manchester United o PSV, clube que o formou.

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