Ayrton Senna, a lenda que foi embora cedo demais, teria feito 56 anos

  • Por Jovem Pan
  • 25/03/2016 21h44
Montagem sobre Reprodução/Twitter Ayrton Senna comemorando a vitória do título no Japão

Nesta semana, Ayrton Senna teria completado 56 anos se estivesse vivo. Nascido em 21 de março de 1960, ele se tornou o maior piloto brasileiro da história da Fórmula 1, comoveu uma nação e fez o automobilismo (ainda mais) popular. Isso tudo não só por conta de suas vitórias, mas também pelo seu jeito contundente, decidido, típico das lendas do esporte. E, para homenageá-lo, a Rádio Jovem Pan fez um especial, narrado por André Ranieri e com participações especiais, para relembrar a carreira do ídolo.

Senna começou a correr aos 13 anos de idade. Logo em seu segundo ano, correndo pela Lotus, o brasileiro venceu sua primeira corrida. Três anos depois, pela McLaren, venceu o rival e companheiro de equipe Alain Prost para levar o título da temporada. “Foi um momento de extravasar toda aquela raiva, toda aquela tensão que eu vivi o ano todo. Eu consegui preencher aquele espaço vazio dentro de mim, aquela ânsia, aquele desejo de vitória”, disse ele na ocasião.

O momento se repetiria mais duas vezes. Depois de ficar atrás de Prost em 1989, Senna conquistou os títulos de 1990 e 1991, sendo este último com sua primeira e dramática vitória em Interlagos. “É um dia que vai ficar na minha memória por toda a minha vida, com certeza. Eu tive uma corrida muito difícil, no início com problemas de pneu, de repente fiquei sem a quinta, sem a terceira (marchas), a única marcha que entrou foi a sexta. Eu achei que não ia ganhar, aí eu pensei comigo: ‘lutei tanto para chegar a isso, e hoje vai ter que dar’”, comemorou Ayrton.

O ídolo nacional tinha tudo para conquistar mais e mais títulos mundiais, especialmente porque em 1994 foi para a poderosa Williams. Na terceira corrida, o GP de San Marino, em Imola, após um início conturbado, o volante de Senna parou de funcionar e ele bateu no muro a 210 km por hora. O que todos temiam se confirmou horas depois: o piloto não resistiu ao acidente e faleceu.

“Eu fico com a definição de um jornalista português chamado Domingos Piedade: ‘existem os pilotos, e existiu Ayrton Senna, um extraterrestre’. E é mesmo, e foi mesmo. Nenhum teve a capacidade de Ayrton Senna”, definiu o narrador Nilson César, que transmitiu o GP de San Marino pela Rádio Jovem Pan.

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