“Barra brava” argentino é detido no Mané Garrincha

  • Por Agencia EFE
  • 05/07/2014 21h34

Brasília, 5 jul (EFE).- O “barra brava” argentino Pablo Álvarez, que era procurado pelas autoridades de seu país e estava na lista de torcedores que tinham sido proibidos de entrar no Brasil, foi detido neste sábado pelas autoridades locais no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde Argentina e Bélgica jogaram pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Um comunicado do Ministério da Justiça informou que Álvarez foi detido em uma operação de “cooperação” entre as Polícias argentina e brasileira para “identificar o estrangeiro”, que figurava em uma lista de 2.000 “barras bravas” com “histórico de violência” nos estádios de seu país.

A lista foi entregue pelas autoridades argentinas a suas similares brasileiras para impedir a entrada no Brasil dos “barras bravas” durante o Mundial.

“A identificação do argentino contou com o trabalho de inteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, da Polícia Federal brasileira e da Polícia argentina”, detalhou a nota oficial.

Álvarez, de acordo com a informação, “será deportado para a Argentina após prestar esclarecimentos às Polícias de ambos os países”.

O Brasil já tinha impedido, nas fronteiras, a entrada de 32 torcedores argentinos que estavam reportados na lista, e as operações se intensificaram para a partida deste sábado na qua a Argentina venceu por 1 a 0 a Bélgica em Brasília, com a presença na capital brasileira de cerca de 100 mil visitantes do país vizinho.

Na semana passada, Álvarez, líder dos Diabos Vermelhos que torcem pelo Independiente de Avellaneda, tinha publicado em seu perfil da rede social Facebook fotografias no estádio Arena Corinthians, de São Paulo, onde a Argentina venceu por 1 a 0 a Suíça nas oitavas de final.

Em sua conta da rede social, Álvarez mostrou inclusive como pintou a cara e se disfarçou de “suíço” para entrar no estádio, tática que tentou neste sábado em Brasília quando foi detido vestindo uma camisa do Flamengo.

O Centro de Cooperação Internacional da Polícia no Brasil tem a presença de mais de 200 profissionais dos 32 países que participam do Mundial, além de agentes de outras cinco nações convidadas e representantes da ONU, da Polícia Internacional (Interpol) e da Comunidade de Policiais das Américas (Ameripol). EFE

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