“Barras bravas” do Boca detidos em Assunção serão expulsos do Paraguai
A Justiça do Paraguai ordenou nesta segunda-feira a expulsão de seis “barras bravas” (torcedores violentos) do Boca Juniors do país, onde estavam detidos por distúrbios em Assunção há duas semanas, antes de uma partida pela Taça Libertadores.
Além disso, o juiz responsável pelo caso proibiu os seis argentinos, apontados como líderes de torcida, de voltarem a entrar no Paraguai nos próximos dois anos e lhes aplicou uma multa de 15 milhões de guaranis (pouco mais de US$ 2,6 mil) que será destinada a um refeitório social dedicado a crianças e idosos de um bairro pobre da capital paraguaia.
A promotoria acusou Elvio Javier Luis Sosa, Federico Luis Finochieto, Rafael Di Zeo, Sebastián Marcelo Saravia, Mauro Leandro Martín e Ramón Jesús Vedoya pelos crimes de perturbação da ordem pública e ameaça de fato punível.
Os seis condenados e outros 231 integrantes de uma torcida organizada seguiam em quatro ônibus ao estádio onde Cerro Porteño e Boca Juniors fizeram um dos jogos de ida pelas oitavas de final da Libertadores.
Em um bairro de Assunção onde os ônibus foram estacionados foram denunciadas agressões, depredações, intimidação de várias pessoas e furtos. Os envolvidos foram deportados à Argentina, exceto os seis líderes.
Tanto Rafael Di Zeo como Mauro Martín já estiveram vários anos presos e foram proibidos de entrar no estádio do Boca Juniors, La Bombonera, por terem protagonizado casos de violência.
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