Batalhão de Choque do Rio intensifica preparação contra manifestações na Copa

  • Por EFE
  • 26/02/2014 14h23
SÃO PAULO, SP, 22.02.2014: PROTESTO/COPA/SP - - Manifestantes realizam protesto anti-Copa, neste sábado (22), na região central de São Paulo. A concentração dos manifestantes se realiza na Praça da República. Os atos convocados pelas redes sociais, têm nomes variados: "#NãoVaiTerCopa" e "2ºAtoContraCopa". (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress) Folhapress Veja as fotos da manifestação contra a Copa

O Batalhão de Choque da polícia militar do Rio de Janeiro realizou uma simulação nesta quarta-feira para treinar seus agentes contra manifestações violentas durante a Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho.

Diante da imprensa internacional, cerca de 50 membros do batalhão citado simularam uma manifestação violenta, enquanto outros homens demonstraram a resposta que poderá ser tomada tanto por ar como a pé ou em veículos especiais.

Durante a simulação, realizada nas proximidades do Sambódromo, um helicóptero foi usado para transmitir ao vivo as imagens do protesto fictício para uma unidade móvel da polícia, uma medida que poderia ser aplicada para controlar os manifestantes.

O Batalhão de Choque da PM, composto por mil agentes, mostrou aos jornalistas estrangeiros como seria a reação policial diante de situações de protestos violentos, usando bombas de gás lacrimogêneo e, inclusive, detendo dois dos manifestantes fictícios.

Os policiais também explicaram os tipos de materiais que habitualmente são usados para reprimir os manifestantes, tais como gás de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha.

O comandante do Batalhão de Choque, André Vidal, assegurou à Agência Efe que “os treinamentos de preparação da corporação estão se intensificando com vistas no Mundial”.

De acordo com Vidal, o Batalhão de Choque está investindo “mais horas na preparação”, embora tenha admitido que o número de policiais será mantido.

Sobre as possíveis manifestações violentas durante a Copa, que acontecerá entre junho e julho, o comandante disse que estas devem ser menores do que as registradas durante a Copa das Confederações de 2013, mas admitiu que “é preciso se preparar para o pior”.

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