Bellini é velado no Morumbi; CBF decreta luto de três dias
O capitão do primeiro título mundial da Seleção Brasileira será velado nesta sexta-feira no Salão Nobre do Estádio do Morumbi. Defendendo o São Paulo ele atuou por quatro anos, de 1962 a 1968. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, disse que é uma forma de homenagear o atleta e prestar solidariedade à família.
“O grande capitão. Essa é a marca do Bellini. Não só morre um atleta respeitado no mundo todo pela conquista inédita da Copa do Mundo de 58, mas um jogador que fez história e deixará saudade em todas as equipes por onde passara. Apesar dos inúmeros títulos, ele será lembrado sempre por ter sido o grande capitão do Brasil”.
O velório será realizado das 7h às 15h, no Salão Nobre do Morumbi, e depois os corpo será levado para sua cidade natal, Itapira, cidade que fica a 170km da capital paulista, onde será enterrado no sábado, no Cemitério Municipal da cidade.
A CBF decretou luto de três dias, e orientou que todos os jogos do final de semana tenham um minuto de silêncio como forma de homenagem. Em nome de todos os membros da confederação, o presidente José Maria Marin disse que todo o futebol brasileiro e seus torcedores estavam de luto. “Tive a oportunidade de conhecê-lo em sua passagem pelo são Paulo, em que mostrou ser, além de um excelente zagueiro, um cidadão e profissional exemplar”.
O Ministério do Esporte também lamentou a perda do capitão de 58, e lembrou a participação de Bellini nos Mundiais de 1962 e 1966. “Pessoalmente e em nome do ministério do Esporte, manifesto profundo pesar e expresso solidariedade aos familiares e amigos do nosso eterno capitão”.
Após o anuncio da morte do jogador, sofreu uma parada cardíaca na tarde desta quinta-feira, a Fifa também prestou homenagem, destacando que Bellini foi o primeiro capitão a levantar a taça na conquista da Copa do Mundo e eternizou o gesto. O presidente da entidade, Joseph Blatter, escreveu que jogadores como ele nos deixam, mas nunca serão esquecidos, e postou uma foto do jogador no Mundial de 1958.
Jérôme Valcke também destacou a morte de Bellini, dizendo que ele escreveu história ao ser o primeiro brasileiro a levantar a taça da Copa do Mundo, e que o futebol perdia outro grande.
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