Bellucci enaltece apoio da torcida: “não queria estar na pele do Pablo”
A dura classificação de Thomaz Bellucci para as oitavas de final do torneio de tênis dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro obtida nesta terça-feira teve grande participação da torcida, como destacou o próprio brasileiro, que admitiu que o adversário, o uruguaio Pablo Cuevas, pode ter se irritado em alguns momentos.
“Tem muito um jogo mental. Eu não queria estar na pele do Pablo, é difícil o cara do outro lado não se irritar um pouquinho com a torcida. Acho que a torcida foi muito respeitosa hoje durante o jogo inteiro. Mas sei como é difícil, já joguei com torcida contra no Uruguai e na Argentina”, comentou Bellucci, que disse que jamais se esquecerá do triunfo.
“Uma Olimpíada no meu país, que vai ser a primeira e a única, é de uma sensação indescritível. Só quem estava lá dentro sabe a energia que estava dentro da quadra, todo mundo no mesmo pensamento de me apoiar e levar o Brasil para a terceira rodada. Isso para mim foi especial, é algo que vou levar para o resto da minha carreira.”, destacou.
O tenista da casa terá pela frente agora o belga David Goffin, oitavo cabeça de chave, e afirmou que espera dificuldades diante de um especialista em quadras rápidas.
“Goffin é um cara perigoso, está há dois ou três anos perto do top 10, e é muito forte neste tipo de quadra. Contra-ataca bem e é muito rápido. Vai ser um jogo complicado, vou precisar jogar como hoje, ser agressivo, pressionar desde a devolução”
“Espero receber todo esse apoio novamente, conseguir ter uma boa atuação e sair de quadra com o sentimento de missão cumprida independentemente do resultado”, acrescentou.
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