Blatter condena boicote à Copa do Mundo de 2018 e diz russos estão adiantados

  • Por EFE
  • 28/10/2014 16h40

O presidente da Fifa EFE Joseph Blatter concede entrevista coletiva a uma semana da Copa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, condenou nesta terça-feira as especulações sobre um possível boicote da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, motivado pelo conflito do país com a Ucrânia, e aproveitou para comparar a organização do evento com a do Brasil.

“Um boicote nunca leva a lugar algum e terá efeitos positivos. A Fifa está, totalmente, apoiando a organização do Mundial”, garantiu o dirigente da entidade máxima do futebol mundial.

“Em comparação com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, a Rússia está bem à frente deles, com quatro anos pela frente”, completou Blatter.

Devido ao papel russo no conflito territorial ucraniano, alguns países ocidentais levantaram a possibilidade de boicotar a Copa do Mundo no território russo. Anteriormente, os Estados Unidos chegaram a sugerir alteração na sede da competição.

Ainda nesta terça-feira, em reunião do Conselho de Inspeção do Comitê Organizador do Mundial, o presidente da Rússia, Vladimir Putin exigiu sejam impostas fortes medidas de segurança no período da disputa, mas que isto seja feito com cautela.

“As medidas precisam ser eficazes, mas não impertinentes, nem exageradas”, afirmou o chefe de estado.

Putin ainda completou que não deverão acontecer problemas e incômodos aos atletas e torcedores.

“Aqui, deveremos ver uma cooperação total, com coordenação de trabalho de todos os serviços e órgãos. É preciso estabelecer uma responsabilidade pessoal”, disse o presidente.

O chefe de estado lembrou que a segurança é uma das 11 garantias que o país assumiu para receber o evento, e que a Copa do Mundo “contribuirá pelo desenvolvimento do esporte” russo.

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