Blatter pede apoio da população brasileira e ironiza insatisfeitos

  • Por Agência EFE
  • 05/06/2014 18h57

O presidente da Fifa EFE Joseph Blatter concede entrevista coletiva a uma semana da Copa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu nesta quarta-feira o apoio dos brasileiros para o sucesso da Copa do Mundo e chegou a ironizar as pessoas que estão insatisfeitas com a realização do Mundial no país.

“O apoio da população é muito importante, e tenho a certeza de que isso acontecerá depois da estreia”, afirmou Blatter em entrevista coletiva durante o encontro do Comitê Executivo da Fifa, que ocorre até domingo no hotel Grand Hyatt São Paulo. “Tem gente insatisfeita se faz, se não faz a Copa do Mundo… o que eles querem? Se manifestar. Lembrem-se que a Copa é o evento de maior magnitude do mundo. Não é possível agradar a todos. A felicidade geral é impossível. Mas o que é possível é a solidariedade, e aqui há isso”, prosseguiu.

Para o dirigente, “é hora de voltar aqui, ao país cuja seleção ganhou a Copa do Mundo cinco vezes”. O dirigente não fez menção à onda de protestos no país, muitos contra a organização do torneio. O mandatário considerou o futebol como um “movimento social no qual todo o mundo entra em um só ritmo”.

“Tenho segurança que todos no Brasil vão entrar no ritmo, mas tudo depende do desempenho da seleção”, ressaltou.

Além de Blatter, participaram do encontro o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José María Marin, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueiredo.

Ao se referir à Copa, Rebelo afirmou que “o mundo está assombrado pelos demônios do ódio religioso, racismo, ódio nacional, ódio étnico, tragédias humanitárias… mas o mundo também encontrou o símbolo da esperança”.

“Que esse possa ser o encontro de povos, celebração e fantasia em torno de um esporte que tornou-se universal como o futebol. É isso que desejamos”, manifestou o ministro.

No entanto, Rebelo reconheceu “as dificuldades” para a organização do torneio e garantiu que o governo brasileiro fez “tudo o que esteve ao alcance para proporcionar aos visitantes segurança, tranquilidade, uma boa estadia e, principalmente, que se sintam em casa”.

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