Boca encara a altitude em busca da 11ª final de Libertadores
Equipe que mais vezes disputou a final da Taça Libertadores junto com o Peñarol, com dez participações cada, o Boca Juniors tenta ir à decisão novamente e para isso precisará de um bom resultado diante do Independiente del Valle nesta quinta-feira no Estádio Olímpico Atahualpa, na altitude de Quito.
“Bicho papão” da Libertadores na década de 2000, o Boca já teve a honra de decidir o torneio em dez ocasiões, a última delas em 2012, quando foi derrotado pelo Corinthians. De quebra, é o segundo colocado em número de títulos, com seis, um a menos que o Independiente “mais famoso”, de Avellaneda.
Com a pausa na competição continental para a disputa da Copa América, o Boca sofreu mudanças importantes no elenco. Saíram atletas importantes, como o volante Cristian Erbes e o atacante Pablo Osvaldo, que pouco atuou por problemas de contusão, e chegaram reforços como o zagueiro Santiago Vergini e o também atacante Darío Benedetto, que fará sua estreia nesta quinta.
“É uma partida muito importante por tudo que está em jogo, e tomara que possamos ter uma boa atuação para que tudo saia bem. Estou um pouco ansioso porque o jogo está se aproximando, mas quando entrar em campo estarei tranquilo porque nos preparamos bem”, declarou Benedetto, contratado junto ao América do México.
O Del Valle é o único semifinalista desta edição da Libertadores que nunca sentiu o gosto de ser campeão continental, já que do outro lado estão São Paulo, vencedor em 1992, 1993 e 2005, e Nacional de Medellín, que deu a volta olímpica em 1989. Nem por isso a missão do Boca será mais fácil, ao menos na visão do técnico Guillermo Barros Schelotto, que, entretanto, garantiu que vai a Quito em busca de um triunfo.
“Será um adversário difícil, que venceu quase todos os jogos como mandante, mas nossa intenção será vencer amanhã. Caso contrário, podemos nos complicar, porque eles demonstraram são bons defendendo”, comentou Schelotto.
No Del Valle, o técnico uruguaio Pablo Repetto reconheceu que o clube tem menos tradição e investimento que o concorrente, mas nem por isso deixa de sonhar com uma final inédita.
“Temos clara em mente a diferença de história e orçamento para o Boca Juniors, tal como aconteceu contra Colo-Colo, River Plate e Pumas, mas jogamos e vencemos com mentalidade positiva contra todos eles”, salientou o treinador.
“Queremos vencer, mesmo que pela diferença mínima, e evitar que façam gols, mas sabemos que será um jogo muito duro”, acrescentou Repetto, que não poderá contar com os defensores Luis Caicedo e Luis Ayala, suspensos
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