Bolívia resiste até o fim, vence Equador em jogo movimentado e quebra jejum

Valparaíso (Chile), 15 jun (EFE).- Em partida agitada no Estádio Bicentenário Elías Figueroa, em Valparaíso, a Bolívia sofreu bastante após ter aberto boa vantagem no placar, mas resistiu às investidas do Equador no segundo tempo, levou a melhor por 3 a 2 nesta segunda-feira, pelo grupo A da Copa América, e venceu no torneio pela primeira vez em 18 anos.

Depois de ter aberto 3 a 0 na primeira etapa, a equipe comandada por Mauricio Soria se viu pressionada e sofreu dois gols, mas conseguiu segurar a vitória, a primeira desde 1997. Nesse ano, os bolivianos foram vice-campeões em casa, caindo diante do Brasil na final.

A Bolívia abriu o placar no Elías Figueroa, estádio que homenageia o ex-zagueiro do Internacional, logo aos quatro minutos de bola rolando. O sueco filho de boliviano Smedberg bateu escanteio da direita, Raldés se abaixou e, com um peixinho, fez 1 a 0 de cabeça. Aos 17, o meia “gringo” deixou o dele, aos 17, ao acertar um belo chute de fora da área após passe de Marcelo Moreno.

A reação do Equador poderia ter começado antes, aos 40 minutos da etapa inicial. Zenteno cometeu pênalti, e Enner Valencia até converteu na primeira, mas a arbitragem mandou voltar, e desta vez o goleiro Romel Quiñonez pegou.

Marcelo Moreno também balançou a rede. Em um estádio que homenageia um ex-zagueiro estrangeiro que teve destaque no Brasil, Erazo, que também atua no país e defende o Grêmio, fez feio. O defensor acertou um chute no rosto de Lizio dentro da área, e o árbitro marcou nova penalidade, agora a favor da Bolívia. O centroavante bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro cobrou e fez o terceiro, aos 42.

Na volta do intervalo, os equatorianos foram para cima com tudo e diminuíram logo aos dois minutos. Montero aproveitou um “passe” de um adversário, entrou na área e rolou para Valencia, que, com o goleiro já batido, completou para a rede.

O segundo do time dirigido pelo argentino Gustavo Quinteros saiu aos 36, em lindo chute de fora da área de Bolaños. Também de longe, Montero esteve muito perto de empatar três minutos depois, mas carimbou o travessão. EFE