Botafogo perde na Argentina, mas garante primeiro lugar em grupo da Libertadores
A fase do Botafogo está tão boa na Copa Libertadores que até perdendo o time se dá bem. Nesta quinta-feira, pela sexta e última rodada do Grupo 1, o clube carioca perdeu para o Estudiantes por 1 a 0, no estádio Centenário de Quilmes, em Buenos Aires, mas mesmo assim se garantiu na primeira colocação da chave. Tudo graças ao Atlético Nacional, que na Colômbia fez 3 a 1 no Barcelona, de Guayaquil (Equador).
Com 10 pontos cada e já classificados antecipadamente, Botafogo e Barcelona-EQU decidiram a liderança no saldo de gols. Como perdeu só por 1 a 0, o time brasileiro levou vantagem de 1 a 0 sobre os equatorianos. O terceiro lugar, com nove pontos, ficou para o Estudiantes, que agora irá para a segunda fase da Copa Sul-Americana. Atual campeão, o Atlético Nacional decepcionou nesta temporada e está eliminado.
Em campo, o Botafogo não mostrou o mesmo bom futebol de outros jogos nesta Libertadores – como nos confrontos preliminares contra Colo-Colo, do Chile, e Olimpia, do Paraguai, e nesta fase de grupos contra o Atlético Nacional (vitórias na Colômbia e no Rio). Mais precavido, o time carioca procurou primeiro se defender para explorar algum contra-ataque.
Assim, o Estudiantes tomou conta do meio de campo, capitaneado pelo veterano Juan Sebastian Verón – que fez seu último jogo pelo clube -, e começou a incomodar a defesa botafoguense. O resultado de tudo isso foi o gol argentino ainda no primeiro tempo. Aos 24 minutos, após lançamento longo do meio para dentro da área, o atacante Solari apareceu livre e tocou rasteiro na saída do goleiro Gatito Fernández.
O resultado garantia o Estudiantes na sequência da Copa Sul-Americana. E o Botafogo não fazia muito esforço para buscar o empate, mesmo sabendo que, na Colômbia, o Atlético Nacional já vencia o Barcelona-EQU de virada por 2 a 1. Era preciso a igualdade na Argentina para garantir a liderança do grupo.
Na volta do intervalo, o Botafogo passou a adotar uma postura um pouco mais ofensiva. O problema era que a defesa do Estudiantes estava bem postada e o time brasileiro só conseguia levar algum perigo em jogadas de bola parada, como em uma sequência de três escanteios. A sorte, mais uma vez, para os cariocas é que o Atlético Nacional fez o terceiro e, assim, era só não sofrer o segundo. Os placares não se alteraram mais e a festa brasileira, tímida, aconteceu.
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