Brasil deve investigar tragédia, sugere ex-ministro da Aeronáutica
O ex-ministro da Aeronáutica, brigadeiro Mauro Gandra, espera que as autoridades brasileiras participem da investigação sobre as causas da queda do avião que vitimou a delegação da equipe da Chapecoense, além de jornalistas que acompanhavam o voo e a tripulação.
“O acidente foi fora do Brasil e a aeronave não é brasileira. O que vai acontecer é que o comando da aeronáutica vai pedir para acompanhar a investigação do acidente, acredito que isso aconteça”, avalia o ex-ministro do governo FHC.
O primeiro contato com as causas da tragédia, no entanto, devem ser de órgãos de investigação da Colômbia, uma vez que o avião caiu no país sul-americano onde seria a final da Copa Sul-Americana. “A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) devem pedir para acompanhar a investigação com a Colômbia”, sugere Gandra.
Avião
Gandra confessa que “estranhou um pouco” a Anac não ter autorizado um voo fretado direto de São Paulo a Medellín, na Colômbia, mas avalia que “de qualquer maneira parece ser uma medida correta da Anac porque ela tem uma norma”.
Ele lembra também que “provavelmente era um avião que estava em boa forma” até porque “já levou a delegação argentina”. “É uma infelicidade”, disse.
Mauro Gandra desconfia da informação de que a aeronave teria caído por falta de combustível. “seria lamentável esse problema de pane seca em aviação”, afirmou. “Imagino que esse avião tenha saído com uma boa carga de combustíveis”.
A caixa-preta e caixa de voz vão ajudar a solucionar o que aconteceu.
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