Brasil pode usar vitória sobre Espanha para subir de nível, dizem tenistas
Thomaz Bellucci virou sobre Juan Mónaco e segue na briga pelo título do Rio Open
Thomaz Bellucci em ação no Rio OpenGuilherme Clezar e Rogério Dutra Silva, dois integrantes da equipe brasileira que pegará a Espanha no próximo fim de semana pela Copa Davis, garantiram à Agência Efe que o duelo é fundamental para o desenvolvimento do tênis do país.
“A Espanha talvez seja a maior potência atual. Para nós, é uma grande oportunidade poder enfrentá-los, e ao mesmo tempo exigir que o nível do tênis no Brasil vá ao mais alto possível”, disse Clezar, que briga pela posição de segundo simplista.
O tenista número 189 do ranking e Rogerinho, número 200, disputam lugar para os jogos de simples, junto a Thomaz Bellucci, em jogos que serão iniciados na sexta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
“Será muito difícil enfrentar a Espanha. Temos que dar o máximo possível. O mais importante é estarmos preparados, porque todos que virão, têm alto nível”, disse Clezar, minimizando as ausências de Rafael Nadal, Tommy Robredo e David Ferrer.
Para Rogerinho, o Brasil conta com alguns trunfos para superar o forte rival: Thomaz Bellucci, a dupla formada por Bruno Soares e Marcelo Melo, e o público que estará presente no Ibirapuera, estimado entre 7 e 8 mil pessoas.
“A torcida será um fator extra, pois é algo que influi demais na Copa Davis” disse o número 200 do mundo.
O tenista de simples admitiu que existe grande diferença entre a atual geração brasileira e a espanhola, mas garantiu ter esperança de que isso mude em um futuro próximo.
“Com o trabalho que está se fazendo nas divisões de base, a próxima geração terá menos diferença de nível técnico que a atual”, disse Rogerinho.
Esta será a 59ª vez que o Brasil atuará em casa na Copa Davis. Dos duelos disputados venceu 43, e caso isso acontecer no fim de semana, o país irá ao Grupo Mundial da competição.
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