Bruno Soares elogia torcida e lamenta ter enfrentado André Sá: “Muito chato”

  • Por Agencia EFE
  • 17/02/2014 22h22

Rio de Janeiro, 17 fev (EFE).- Grande ídolo do tênis brasileiro na atualidade e terceiro melhor duplista do mundo, Bruno Soares se mostrou muito feliz nesta segunda-feira por poder jogar “em casa” durante o Rio Open e fez elogios ao público presente no Jockey Club, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, mas lamentou ter estreado contra um compatriota.

Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, Bruno derrotou André Sá e o argentino Juan Mónaco por 2 sets a 1, em jogo que dividiu a torcida.

“O público brasileiro é diferente, tem isso de se envolver. Pena estar jogando contra o André, o que fez o público se segurar um pouco. Se fosse contra estrangeiro, a explosão seria ainda maior”, comentou Bruno.

“Foi muito chato (jogar contra André Sá). Não só por ser um brasileiro, mas principalmente por se tratar de um dos meus melhores amigos. A torcida brasileira gosta de participar, mas brasileiro contra brasileiro a contém um pouco”, completou.

Apesar de ser o grande destaque da modalidade no país, o duplista teve seu jogo marcado para a quadra 1, e não para a principal. Para ele, isso não deve ser visto como um problema.

“Fizeram algo legal que foi colocar (transmissão de) televisão na quadra 1. Eu gostei de lá, foi um calderãozinho. Esperava a presença do público, mas superou minhas expectativas, foi de arrepiar. O jogo do Feijão esticou, mas mesmo assim a casa estava cheia”, lembrou Bruno, que comemorou a valorização do tênis de duplas no Brasil.

“Nós sentimos isso (assédio) no dia a dia lá fora e nas redes sociais. Isso mostra que o público valoriza e respeita as duplas. É o que sempre comentamos: trabalhando bem, o público prestigia nos lugares onde as duplas são valorizadas, como nos Estados Unidos, na Austrália e aqui. Se a quadra 1 fosse maior, teria sido perfeito, mas foi bom que havia estrutura para o público e televisão”, analisou.

Por sua vez, Peya se disse ansioso para conhecer melhor o Rio de Janeiro, mas ressaltou que isso acontecerá apenas ao término da competição e que está focado em obter o título.

“É minha segunda vez no Brasil, acho que estive aqui em 2011. Já conheço bastante, comi muito, bastante carne, mas com o Bruno ainda não fiz nada. Ainda podemos fazer, mas agora temos que treinar e manter o foco”, advertiu o austríaco. EFE

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