Cafu elogia Bom Senso e diz que Corinthians foi conivente em invasão
A imagem de Cafu erguendo a taça do pentacampeonato mundial em 2002, com o escrito “100 % Jardim Irene” na camisa amarela nº 2 está na cabeça de muitos brasileiros. Capitão do penta, o lateral conversou com a Jovem Pan e falou sobre diversos assuntos do futebol nacional.
Acompanhando o Campeonato Paulista, Cafu diz que esperava um melhor desempenho dos chamados clubes grandes e que as goleadas são surpresas, mas que os clubes de menor porte têm muito mérito, por aproveitarem esta que é um das únicas oportunidades de demonstrar condições e por terem uma preparação melhor.
Sobre o assunto que mexeu com o futebol paulista nas últimas semanas, a troca entre Corinthians e São Paulo envolvendo Jadson e Pato, o lateral acredita que foi benéfica para os dois clubes, e demonstrou confiança nos dois atletas: “Sempre bote e vou botar fé no Pato. Disse que depois de três anos na Europa ele seria o melhor jogador do mundo e continuo afirmando isso. Ele será um dos melhores jogadores do São Paulo, e vai fazer par com Luis Fabiano. O Jadson também é um baita jogador é um sangue novo, algo que o Corinthians estava precisando para o meio campo”.
Cafu ainda comentou sobre a saída de Paulo André, que deixou o Corinthians rumo à China, e disse que a opção do atleta deve ser respeitada, mas que o clube paulista perde muito. O Bom Senso FC, no entanto, não deve sentir a saída do seu principal líder. “O movimento vai crescer de uma maneira ou de outra. O Paulo André vai passar instruções junto com o Alex, Dida e outros grandes jogadores que fazem parte”.
Se colocando como parte do movimento, Cafu reforça que é importante seguir o rumo de algo bom pra futebol, em busca de mudanças positivas. “Temos que ter ideias claras, opiniões firmes do que querermos para o futebol. Não pode ser mudança por fazer, baderna, mas sim algo positivo. Espero que possam entender o que o movimento quer”.
A crítica ficou por conta do episódio da invasão ao CT do Corinthians, no início do mês. Para ele, alguém facilitou a entrada dos torcedores, e foi falta de competência de quem tinha poder e autoridade para proibir. “Foi uma falta de respeito. Com o atleta, pai de família, cidadão que está tentando ganhar a vida disputando campeonato, trabalhando em um time de futebol. Se um torcedor de bem, comum, pedisse para o ver treino eles [diretoria] vão dizer que não pode entrar. Tem que rever isso”.
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