Cafu vê 100% de chance de título na Rússia e elogia Neymar: já ultrapassou Messi e CR7

  • Por Ana Cichon/Jovem Pan
  • 27/03/2017 12h00
Divulgação Cafu

“A taça do mundo é nossa, com brasileiro, não há quem possa”. A música que embalou a conquista da Copa do Mundo de 1958 cabe perfeitamente para esta segunda-feira (27). Assim como a Seleção Brasileira, que nesta terça enfrenta o Paraguai na Arena Corinthians – e pode garantir a vaga para o próximo Mundial – , o  símbolo máximo da competição também está em terras paulistanas. 

Em evento de “aquecimento” para Rússia-2018, a nova taça foi apresentada por Cafu, o último brasileiro a erguê-la, em 2002, na conquista da Copa realizada no Japão e na Coreia. E para o capitão do penta, as chances do gesto ser repetido por um conterrâneo a pouco mais de um ano “são de 100%”. 

“O time ganhou confiança e credibilidade. Vencer a Olimpíada no ano passado ajudou muito, e hoje o povo e os jogadores acreditam mais”, respondeu.

E quem seria o escolhido para entrar para o seleto grupo de atletas que já levantaram a taça? 

Na Seleção atual, Tite optou por um revezamento de capitães, algo que ajuda a dividir a responsabilidade, segundo Cafu. Para o ex-jogador, no entanto, Miranda, o último escolhido para portar a braçadeira na partida contra o Uruguai, é a melhor opção.

“Miranda tem pulso firme e moral com os jogadores. Em alguns jogos pontuais que acompanhei a equipe eu senti que ele exerce essa liderança, é respeitado e pode trazer a experiência para o grupo”, reforçou.

Neymar

Neymar é o melhor do mundo? A pergunta ouvida em todas as rodas de conversa sobre futebol também foi feita a Cafu, que foi categórico na resposta: “Neymar já ultrapassou Messi e Cristiano Ronaldo”.

O ex-lateral explicou que o crescimento do camisa 10 da Seleção é nítido, e que ele aprendeu a jogar em conjunto no Barcelona e com isso viu seu futebol aumentar.

Com a camisa amarela, a principal diferença é que o jogo não é mais em cima do menino que surgiu no Santos, mas existe uma identidade e uma divisão de responsabilidade.

A equação perfeita, para Cafu, é o equilíbrio entra a Seleção jogar para Neymar e Neymar jogar para a Seleção. “Se fizer assim, como foi no jogo contra o Uruguai, é imbatível”.

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