Candidatas a sediar Jogos de Inverno de 2022 entregam documentação ao COI

  • Por Agencia EFE
  • 14/03/2014 14h23

Madri, 14 mar (EFE).- As cinco cidades aspirantes a organizar os Jogos de Inverno de 2022 – Oslo (Noruega), Cracóvia (Polônia), Almaty (Cazaquistão), Lvov (Ucrânia) e Pequim (China) – apresentaram sua documentação perante o COI, que tinha fixado esta sexta-feira como data limite para a entrega.

Apesar das incertezas formuladas sobre a possível retirada de Lvov da corrida olímpica, a crise política e financeira na Ucrânia não afetaram a candidatura da cidade.

O COI informou nesta sexta-feira sobre a entrada da documentação por parte das cinco cidades e assinalou que seu Executivo anunciará a lista das finalistas entre os dias 7 e 9 de julho.

A escolha da sede ocorrerá em 31 de julho de 2015, na cidade de Kuala Lumpur.

O COI também lembrou que as delegações das cinco cidades acompanharam recentemente os Jogos Olímpicos de Sochi, onde adquiriram uma ampla experiência.

Os relatórios que as cidades entregaram incluem as respostas de formulários sobre instalações, orçamento, alojamento e demais aspectos relacionados com a organização dos Jogos, assim como cartas de garantia do comitê olímpico local e dos Governos locais e nacionais.

O ainda não confirmado envolvimento com a candidatura de Lvov das novas autoridades ucranianas; o receio dos partidos políticos noruegueses perante as despesas que geraria a organização dos Jogos de Oslo; a ideia da Cracóvia de repartir as provas esportivas entre dois países, Polônia e Eslováquia; a distância de mais de 250 km entre Pequim e as estações de esqui; e o pouco nome esportivo internacional de Almaty são os principais obstáculos que, a princípio, deverão ser superados pelas aspirantes.

A corrida pelos Jogos de 2022 já deixou pelo caminho em sua fase inicial três cidades, Barcelona, Munique e Estocolmo, que desistiram de suas iniciativas por falta de apoio político ou popular.

O COI permite que as cinco cidades apresentadas divulguem seus formulários de candidatura a partir de amanhã. EFE

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