Candidato à presidência da Fifa diz que China será sede de Copa no futuro

  • Por Agência EFE
  • 10/01/2016 13h53
Facebook/Reprodução Sonhando ser presidente da Fifa

A China é vital para o futuro do futebol e no futuro organizará uma Copa do Mundo “sem dúvida”, segundo afirma em entrevista o príncipe jordaniano Ali Bin al Hussein, um dos cinco candidatos à presidência da Fifa.

Em entrevista que o jornal independente de Hong Kong “South China Morning Post” publica hoje, Ali afirma que a Fifa enfrenta uma crise “sem precedentes no esporte moderno”, mas insiste em que se trata de “uma crise de liderança”.

“Precisamos mudar a cultura de cima, liderança responsável que estabeleça um exemplo a seguir”, acrescentou.

Ali, derrotado nas eleições do ano passado por Joseph Blatter, explica que concorre de novo porque “o futebol merece ser governado por uma organização digna do esporte mais global”.

E não hesita em buscar o apoio chinês, destacando a importância do gigante asiático, onde o número de torcedores cresce, mas nem seu campeonato nem sua seleção nacional estão à altura da crescente popularidade do futebol.

“A China merece uma FIFA que a ajude a construir um campeonato que atraia os melhores jogadores em seu melhor momento”, afirma.

Ali também destacou as medidas tomadas pelo presidente da China, Xi Jinping, para cortar na raiz a corrupção no futebol deste país e para promover a formação de jovens e o ensino deste esporte nas escolas, do qual o líder é torcedor.

“O futebol chinês está avançando na direção correta e sem dúvida organizará um dia uma Copa do Mundo”, assegurou.

Ali acrescentou que um eventual mundial de futebol na China não geraria críticas pela situação dos direitos humanos no país, ao contrário do que está ocorrendo com o Mundial do Catar de 2022.

Neste sentido, o príncipe jordaniano acredita que “com os procedimentos corretos, a diligência devida e um processo transparente de candidaturas não haveria manchetes negativas”.

“A China já acolheu com sucesso os Jogos Olímpicos e organizaria uma Copa do Mundo bem-sucedida e à altura”, insistiu.

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