Careta, finais, discussões… Palmeiras e Santos se reveem após 2015 “infernal”

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2016 13h05
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Palmeiras e Santos foram os protagonistas do clássico mais quente do Brasil no ano passado

Montagem sobre fotos/Divulgação Palmeiras e Santos foram os protagonistas do clássico mais quente do Brasil no ano passado

Sete partidas – sendo quatro delas em finais. Discussões, provocações, careta e duas decisões por pênaltis. Um título para cada lado. Palmeiras e Santos, definitivamente, protagonizaram o clássico mais quente do Brasil em 2015. Os dois clubes, que praticamente monopolizaram o domínio do futebol paulista na década de 1960, enfim voltaram a fazer grandes partidas no ano passado. Agora, chegou a vez do reencontro.  

O time alviverde vai receber o rival praiano neste sábado, às 17h (de Brasília), no Allianz Parque. Válido pela quinta rodada do Campeonato Paulista, o confronto não valerá título e sequer terá caráter decisivo. Mas pode se preparar: haverá bastante coisa em jogo. Como conta a reportagem especial de André Ranieri, da Rádio Jovem Pan, o 2015 “infernal” de Palmeiras e Santos certamente influenciará no primeiro clássico dos clubes em 2016.   

Tudo começou no Campeonato Paulista do ano passado. Logo na partida da primeira fase, Ricardo Oliveira fez um golaço, encobrindo Fernando Prass com uma cavadinha, e apimentou a rivalidade que parecia adormecida. Ela ficou ainda mais aflorada na final do Estadual. O Palmeiras venceu o primeiro jogo da decisão, em casa, mas o lance que ficou marcado, mesmo, foi o pênalti perdido por Dudu, na segunda etapa.   

Este erro acabou por fazer muita falta ao time alviverde, já que o Santos triunfou na partida da volta e conquistou o título nos pênaltis – coroando um funk feito antes do jogo por Robinho, Gabigol e Alisson, que prometeram “detonar o Palmeiras”. Ah… ainda no tempo normal da grande final, Dudu e Geuvânio se enroscaram e foram expulsos – em ato que provocou a ira do palmeirense, que empurrou o árbitro e pegou gancho pesado no meio do ano.

  

Depois, Palmeiras e Santos voltaram a se enfrentar no Campeonato Brasileiro. No jogo do primeiro turno, no Allianz Parque, o time alviverde venceu por 1 a 0 em um confronto que, de morno, só teve o placar. Ricardo Oliveira e Fernando Prass se estranharam durante a partida e trocaram agressões não só dentro de campo – fora dele, o santista acusou o goleiro de ter pisado em seu pé durante entrevistas com a imprensa. Começava, ali, uma relação turbulenta e que teria resquícios até o fim da temporada.

Na partida do segundo turno, dias antes da final da Copa do Brasil, o Santos venceu um até então frágil Palmeiras por 2 a 1, na Vila Belmiro, e, novamente, Ricardo Oliveira se tornou o centro das atenções. O atacante superou Prass mais uma vez e, na comemoração do gol, fez uma “careta” um tanto quanto polêmica. Depois do jogo, o santista negou ter provocado o arqueiro palmeirense, mas, internamente, aquele fato mexeu com o brio dos atletas alviverdes.

Isto ficou mais do que claro na decisão da Copa do Brasil. Depois de perder a partida de ida por 1 a 0, fora de casa, o Palmeiras venceu o duelo de volta por 2 a 1, no Allianz Parque, e se sagrou campeão na disputa por pênaltis. Foi de Fernando Prass, por sinal, a cobrança decisiva que deu o título ao time de Palestra Itália.

Na celebração da conquista, Rafael Marques usou uma máscara que reproduzia a careta de Ricardo Oliveira. Não bastasse isto, todos os jogadores do Palmeiras imitaram a provocação do rival em uma foto ao lado da taça do torneio. Em entrevistas, alguns atletas alviverdes ainda acusaram o atacante santista de ter desrespeitado o clube da capital. Tudo isto quer dizer que: a rivalidade entre Palmeiras e Santos segue mais viva do que nunca. E o seu próximo capítulo será escrito neste sábado, às 17h (de Brasília), no Allianz Parque.

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