Cavani diz a companheiros da seleção uruguaia que não quer voltar para Paris

Cavani e o goleiro Muslera em jogo do Uruguai; atacante disse a Álvaro González que não quer voltar a Paris

O atacante Edinson Cavani disse aos companheiros de seleção uruguaia que, depois dos atentados da última sexta-feira, não gostaria de voltar para Paris, onde vive e atua, conforme revelou neste domingo o volante Álvaro González.

“É algo triste, para o futebol e para a cidade. Comentávamos que David Luiz não queria voltar, e Edinson nos disse que, nesta situação, também preferia não voltar à Paris”, afirmou o atleta do Atlas, do México, ao site esportivo uruguaio “Referi”.

Cavani, que atua com legião brasileira no Paris Saint-Germain, composta ainda por Thiago Silva, Marquinhos, Maxwell, Lucas Moura e o naturalizado italiano Thiago Motta, foi um dos muitos a se manifestar após os ataques, que deixaram 132 mortos até agora.

“Nos solidarizamos por esse momento tão doloroso que Paris está vivendo”, escreveu no Twitter o atacante, que está no Uruguai para jogo com o Chile, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, que acontecerá no Estádio Centenário.

Na sexta-feira à noite, uma série de ataques coordenados foram deflagrados na capital francesa, inclusive no Stade de France, onde acontecia duelo amistoso entre a seleção local e a Alemanha.