CBF recorre ao STJ e cassa liminar de torcedor da Portuguesa; clube pode ser punido
A Confederação Brasileira de Futebol cassou a liminar concedida ao torcedor da Portuguesa, Renato de Britto Azevedo, na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo. Graças a esta liminar e a decisão da juíza Adaisa Bernardi Isaac Helpern a Portuguesa deixou o campo aos 17 minutos na partida contra o Joinville na sexta-feira, na abertura do Campeonato Brasileiro da Série B.
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A CBF entrou com uma reclamação contra a liminar no Superior Tribunal de Justiça neste sábado, alegando que apenas a 2ª Vara Civil da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pode julgar as ações relacionadas ao caso. O ministro Sidnei Beneti aceitou o pedido e cassou a liminar, invalidando o pedido do torcedor.
Com a decisão, a Portuguesa pode ser punida por ter deixado a partida. Em conversa com a Jovem Pan, o promotor do Ministério Público de São Paulo, Roberto Senise, havia afirmado que o STJD deve julgar o caso e pode tirar pontos do clube paulista, e fala-se até em descenso da Lusa à Série C.
Em entrevista coletiva neste sábado, antes da cassação da liminar, o advogado da Portuguesa, José Luiz Ferreira de Almeida, garantiu que o time iria respeitar o que a Justiça Comum decidiu e aguardaria a inclusão na tabela da Série A.
O caso vem se desenrolando desde a última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, realizada em 7 de dezembro, quando a Portuguesa escalou o meia Héverton para a partida contra o Grêmio, que acabou em 0 x0 . Na sexta-feira anterior à partida, o jogador havia sido julgado no STJD e suspenso por duas partidas. Com isso, a Portuguesa foi punida com a perda de quatro pontos, que a derrubaram para a Série B.
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