Chefe da missão do Brasil em Toronto confirma 3º lugar como meta para o Pan

  • Por Agência EFE
  • 08/07/2015 16h47
Sergio Dutti/Exemplus/COB Bernard Rajzman destacou que o objetivo é conseguir um desempenho melhor que na edição anterior do Pan

O chefe da missão do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Bernard Rajzman, reiterou nesta quarta-feira que o objetivo da delegação é superar as 141 medalhas obtidas em Guadalajara há quatro anos e manter-se nos três primeiros lugares do quadro de medalhas.

“Nossa ideia é superar o que obtivemos em Guadalajara. Temos uma delegação maior, com 590 atletas. A equipe está muito bem preparada graças a um grande esforço do Comitê Olímpico (COB)”, disse Rajzman.

Segundo o responsável pela delegação, o COB investiu na contratação de treinadores estrangeiros de países como Ucrânia, Estados Unidos, Canadá e Cuba, a fim de elevar o nível dos atletas através de um que, segundo ele, é muito sério.

O dirigente reconheceu que cumprir a meta não será fácil porque haverá uma forte concorrência com outros países como o Canadá e Cuba, sem esquecer os favoritos, os EUA. “O Brasil tem a ambição de entrar nos três primeiros. Sabemos que será uma briga dura”, disse.

Ao falar especificamente do futebol, Rajzman fez elogios à equipe que representará o país em Toronto, que conta com peças conhecidas, o zagueiro Luan (Vasco), o lateral Gilberto (Botafogo), o meia Dodô (Atlético-MG) e o atacante Erik (Goiás).

“O momento do futebol brasileiro não é dos melhores após a Copa do Mundo e a Copa América. É uma pena, porque o futebol é uma religião no país, mas acredito que aqui o panorama pode mudar. Confiamos em uma grande atuação de uma equipe jovem”, comentou.

Sobre as possibilidades de medalhas, o chefe da missão comentou que há atletas de alto nível mundial em esportes como judô, tiro com arco, vôlei de praia, ginástica, entre outros, que formam uma delegação que ele considerou mesclar experiência e juventude. Ele criticou ainda o fato de apenas os ouros serem valorizados no país.

“No Brasil, ser segundo ou último é a mesma coisa. As medalhas que realmente se destacam são as de ouro, enquanto em outros países as pratas e os bronzes também são reconhecidos”, opinou

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