Chile promete mão dura contra torcedores que invadiram Maracanã
Sergio Jadue, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile, condenou nesta quinta-feira (19) os incidentes provocados por 87 torcedores chilenos que invadiram nesta quarta-feira o estádio Maracanã e assegurou que tratará de impedir a entrada deles nos estádios do Chile.
“O que aconteceu ontem não deve acontecer nunca mais”, disse Jadue.
“É uma situação que condenamos, que não aceitamos como federação de futebol do Chile”, acrescentou em diálogo com jornalistas na Toca da Raposa, local onde está concentrada a seleção em Belo Horizonte.
Jadue disse que pediu ao secretário-executivo da ANFP que estude que sanções o organismo pode adotar para que os 87 torcedores, que foram detidos pela Polícia, não entrem nunca mais em um estádio chileno.
“Este tipo de pessoas não queremos ter nem sequer em nossos estádios. Se juridicamente podemos colocá-los dentro da lista de direitos de admissão para que não voltem a entrar em nossos estádios, vamos fazer isso”, assinalou o dirigente.
Os torcedores, que não tinham entradas, invadiram violentamente o centro de imprensa do Maracanã para entrar nas arquibancadas e presenciar a partida entre Espanha e Chile.
A Polícia os deteve e o governo brasileiro lhes deu um prazo de 72 horas para que abandonem o país.
Jadue sustentou que conversou com o embaixador chileno no Brasil, que é quem está a cargo da repatriação dos detidos.
Além disso, ressaltou que a situação é delicada porque a Fifa já abriu contra um Chile um expediente por causa do rojão que seus torcedores soltaram no estádio de Cuiabá durante a primeira partida contra a Austrália.
O presidente da ANFP disse que a Fifa não abriu ainda um segundo expediente pela invasão de ontem do Maracanã, embora “o mais provável” é que o faça.
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