Cielo propõe contratação de CEO e mudanças na administração da CBDA
O nadador César Cielo divulgou nesta segunda-feira (17) uma carta aberta assinada por ele, Thiago Pereira e Gustavo Borges propondo um novo modelo de gestão para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), cujo presidente, Coaracy Nunes, foi recentemente preso pela Operação Águas Claras, da Polícia Federal.
Os atletas sugerem que a CBDA adote um conselho administrativo e consultivo, formado por membros independentes e sem remuneração, e a contratação de um profissional para a função de CEO, responsável por elaborar os planos de ação e orçamentos da entidade.
Cielo, Pereira e Borges contam com a assessoria jurídica de Sami Arapi, ex-presidente da Confederação Brasileira de Rugby, cuja administração serviu de inspiração para o modelo que os atletas julgam como o ideal para a CBDA.
“Eu, veementemente, acredito que essa governança seja o nosso primeiro importante passo para nos tornarmos uma confederação mais profissional e ética, trabalhando com transparência e com um modelo moderno e eficiente”, afirma Cielo.
Segundo o nadador, o documento é fruto de reuniões e conversas com pessoas da comunidade aquática. Essas reuniões estavam previstas em outro documento, divulgado pelo ex-nadador Eduardo Fischer, que pedia a manutenção do calendário da modalidade após o clima de incertezas criado após a prisão de Coaracy.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se comprometeu a cumprir essa reivindicação, garantindo a realização do Troféu Maria Lenk e a participação dos brasileiros no Mundial de Natação de Budapeste e no Sul-Americano de Cali.
Veja a íntegra da carta divulgada por César Cielo:
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