Cinco motivos para trocar o futebol pelo GP mais surpreendente da F1

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2017 11h40 - Atualizado em 28/06/2017 23h52
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Largada para o GP do Canadá está marcado para as 15h (de Brasília) de domingo (11)

Reprodução / Twitter / Formula 1 Largada para o GP do Canadá está marcado para as 15h (de Brasília) de domingo (11)

Por ser à tarde, praticamente na hora do futebol, o GP do Canadá não será exibido ao vivo na TV aberta. Isso não significa que não vale a pena dar uma espiadinha na corrida ou no VT, pois a corrida promete esquentar a briga pela liderança da temporada.

Com a vitória em Monaco, Vettel se isolou na primeira posição, porém nem mesmo o desempenho negativo de Hamilton no último GP foi capaz de impedir que o inglês saísse da perseguição ao alemão da Ferrari.

Já Bottas e Raikkonen continuarão mostrando que não querem manter o status de “segundo piloto” e vão brigar pelas primeiras colocações na pista de Montreal, tradicionalmente umas das provas mais surpreendentes da F1.

Confira outros cinco motivos para trocar o primeiro tempo do futebol e curtir o GP do Canadá. A largada está marcada para às 15h (de Brasília).

Domínio de Hamilton

O inglês é o segundo piloto que mais vitórias alcançou em terras canadenses. Ele subiu ao lugar mais alto do pódio cinco vezes, duas a menos que Michael Schumacher. Além da chance de diminuir a vantagem do alemão, Hamilton também pode igualar o número de pole-positions do seu ídolo, Ayrton Senna. O brasileiro tem 65 poles, contra 64 do inglês.

Apesar de remota, existe também a chance de Hamilton empatar na liderança com Vettel. Separados por 25 pontos, o piloto da Mercedes precisaria vencer a prova e ver o rival fora da zona de pontuação para ficar com os mesmos 129 pontos na classificação do mundial.

Fim de um tabu para a Ferrari

Já faz 13 anos desde a última vitória da escuderia italiana pela pista canadense. Desde 2004, vencido por Schumacher, que a Ferrari não lidera uma prova em Montreal. Com Vettel a frente no campeonato e Raikkonen vindo de uma pole e uma boa prova em Mônaco, esta pode ser a chance de a equipe voltar a ouvir o hino italiano ser tocado após a corrida.

Chance para novatos

Em seus 50 anos de história, a prova do Canadá se apresentou como uma boa oportunidade para quem nunca teve o gostinho de estar no lugar mais alto do pódio. Foi o caso de Hamilton, em 2007, Kubica, em 2008, e Daniel Ricciardo, em 2013. Será que Sergio Pérez, o piloto sem vitórias na carreira mais bem colocado na temporada, será capaz de entrar nesse seleto grupo neste domingo?

A volta de Alonso

O espanhol volta a correr pela F1 após a disputa das 500 milhas de Indianápolis no último dia 28, mesma data do GP de Mônaco. Alonso fez uma boa prova pela Indy, chegou a liderar por alguns momentos, mas o motor Honda também o deixou na mão nos Estados Unidos. Antes disso, no GP da Espanha, o bicampeão ainda teve um ótimo desempenho nos treinos e conseguiu largar em sétimo.

Alonso já pressionou a McLaren, afirmando aos jornalistas que quer uma vitória até setembro. Será que essa é a hora?

Histórico de batidas e grandes corridas

Se tem um lugar onde a Fórmula 1 viveu histórias surpreendentes, este lugar é a pista de Montreal. Foi ali que aconteceu a corrida mais longa da história da categoria, com mais de quatro horas de duração, no GP de 2011. Motivo: chuvas, interrupção, várias batidas e safety car. Para muitos, também foi a prova mais emocionante da história, com Jenson Button escapando de dois acidentes, chegando a ficar em último e alcançando a vitória nas últimas curvas.

A fama das batidas é tão grande que o GP do Canadá tem um trecho apelidado de “muro dos campeões”, isso por conta da proximidade do muro com a pista e da prova de 1999, em que três campeões da Fórmula 1, entre eles Michael Schumacher, bateram no mesmo lugar.

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