Cleber Machado analisa o ano dos paulistas e destaca desafio de Tite e Bauza

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2016 12h42
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Jovem Pan Cleber Machado elogiou Tite e mostrou confiança na reconstrução do Corinthians

Manutenção, consolidação, reconstrução e reestruturação dos elencos: assim iniciam a temporada 2016 os principais clubes paulistas para o narrador Cleber Machado. Presente na rádio Jovem Pan neste domingo (31), o locutor da rede Globo analisou o início de ano e projetou o futuro dos quatro grandes paulistas que, para ele, vivem momentos distintos.

Cleber destacou que é cedo para analisar as equipes. Mas mostrou otimismo com Santos e Palmeiras pela manutenção dos elencos, destacou a incógnita que é a equipe do São Paulo e disse acreditar no bom trabalho de Tite para reconstruir o Corinthians: “acho cedo e precoce qualquer avaliação. Essa primeira rodada é só um cartão de visita”, declarou.

Fé em Tite para levantar o Corinthians

“Ainda ontem eu conversava com meus companheiros Caio e Casagrande. Se pensar no que o Corinthians fez ano passado e nos jogadores que perdeu, claro que fica o sentimento de ‘puxa vida, agora era a hora do time só melhorar’. Mas volte no tempo um ano e veja janeiro e fevereiro de 2015: a gente garantia que o Corinthians iria passear como passeou? O time teve um começo de Libertadores muito bom, mas teve uma queda, saiu da Libertadores”, recordou Cleber.

“Todo mundo cravava que o Jadson iria fazer o ano que fez? E agora, os que estão chegando, o Guilherme não é bom jogador? Será que o Tite não consegue fazer do Guilherme um novo Jadson? Tem material humano para fazer um time bacana e competitivo, não está naquele degrau acima dos outros, mas dá para fazer um bom time”, disse o narrador.

O desafio de resolver a incógnita tricolor

“O São Paulo as vezes é um time muito abatido quando uma adversidade acontece. Uma bola na trave, um gol e o time cai de produção. Vamos ver se isso ele muda”, analisou.

“Acho que a defesa escalada pelo Bauza me parece a melhor que o São Paulo pode formar. Vamos ver se o Lugano pode entrar nesse time. Vai dar trabalho para acertar, para que cada um saiba o que o Bauza quer. Não vai ser uma moleza. É uma das incógnitas que o futebol vai apresentar esse ano. Mas não é um time para ficar com a testa enrugada”, completou.

Vantagem de Santos e Palmeiras, e a hora de Marcelo Oliveira

“O Palmeiras e o Santos tem a vantagem de manter as bases. Santos ficou sem Marquinhos Gabriel e o Geuvânio, dois jogadores da mesma posição e que um substituía o outro, mas mantem o time titular”, explicou Cleber.

“O Palmeias, além de manter o time titular, não perdeu ninguém e chegaram jogadores interessantes. Palmeiras, assim como São Paulo e Corinthians vão se dividir entre Paulista e Libertadores. Para o time, é um ano de afirmação, e vai para um ano mais tranquilo. Já para o Marcelo, acho que é um ano importante também. Ele está nesse instante, precisando ser aquele Marcelo do Cruzeiro, do toque e bola, da distribuição de jogo. Se conseguir, o Palmeiras vai ter um ano muito feliz”, analisou o locutor.

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