COI cria equipe de atletas refugiados para disputar os Jogos do Rio
O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta quarta-feira a criação de uma equipe olímpica formada por atletas refugiados (ROA, pela sigla em inglês), que participará dos Jogos do Rio sob bandeira e hino olímpicos.
“Será tratada como mais uma equipe. Desfrutará dos mesmos privilégios. Com isso queremos mandar uma mensagem de esperança a todos os refugiados do mundo”, afirmou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, em Lausanne (Suíça), que se disse comovido pela crise migratória.
“Ficarão na Vila Olímpica com as outras 206 equipes. Começamos a identificar refugiados com potencial para estarem nos Jogos e temos já localizados 43”, completou Bach, que calculou que no fim das contas entre cinco e dez deles terão nível para participar.
Ainda de acordo com o dirigente, o COI definirá durante os Jogos os oficiais, técnicos e analistas da equipe, que na cerimônia de abertura será a penúltima a ser apresentada. A última será a do Brasil na condição de país sede.
Como o restante dos competidores, os refugiados passarão por exames antidoping e terão as despesas pagas pela Solidariedade Olímpica.
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