COI divulga programa de reformas dos Jogos Olímpicos
Lausanne, 18 out (EFE).- O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta terça-feira seu programa de reformas para os Jogos Olímpicos futuros, com propostas inovadoras como a inclusão excepcional de disputas em países diferentes ao da cidade-sede e fim do limite de 28 esportes por edição.
De acordo com o documento, a organização do evento poderá seguir levando disputa de modalidades para outras cidades do mesmo país, mas também para o exterior, desde que se respeite a “integridade da Vila Olímpica”.
Além disso, o COI pretende mudar o sistema de eleições das sedes, que agora serão convidadas a apresentar projetos que melhor respondam as necessidades próprias em longo prazo, nos âmbitos econômicos, sociais, ambientais e esportivos.
Para baratear o processo de candidatura, serão reduzidas as apresentações que as cidades têm que fazer. Todas, inclusive, receberão “uma contribuição financeira significativa” do Comitê Olímpico Internacional.
As propostas, impulsionadas pela chegada à presidência da entidade do alemão Thomas Bach, serão votadas em 8 e 9 de dezembro, na assembleia que será realizada em Monaco.
As propostas, no total 40, formam a chamada Agenda 2020, ano em que se pretende que todas entrem em vigor.
Quanto ao número de modalidades, o objetivo do COI é construir um programa baseado na quantidade de provas. Cada edição não poderia ultrapassar as cotas estabelecidas para atletas, técnicos e pessoal de apoio.
Além disso, é proposto que a Carta Olímpica inclua a não-discriminação por orientação sexual, como um dos princípios fundamentais do movimento. Outras novidades seriam a criação de uma emissora olímpica de TV e reforço das medidas de controle econômico e ético. EFE
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