Coletiva JP: Marcelo Fernandes faz lista de agradecimento, e não garante que fica

  • Por Jovem Pan
  • 04/05/2015 08h03
SANTOS, SP - 25.04.2015: PALMEIRAS-SANTOS - O técnico do Santos, Marcelo Fernandes, concede entrevista para falar sobre a primeira partida da final do Campeonato Paulista de Futebol 2015, que acontece neste domingo, às 16h, no Allianz Parque, contra o Palmeiras. (Foto: Claudio Vitor Vaz/A Tribuna/Folhapress) Folhapress Marcelo Fernandes concede entrevista exclusiva à Jovem Pan na véspera da final

Após a conquista do Campeonato Paulista, ao vencer o Palmeiras nos pênaltis, Marcelo Fernandes se emocionou e fez questão de lembrar todas as pessoas que, segundo ele, colaboraram de alguma forma para a sua primeira conquista com treinador. Após a lista de agradecimentos, o comandante de 44 anos não garantiu que permanecerá no cargo para o Campeonato Brasileiro e mostrou que mesmo com o título, mantém os pés no chão.

“Não fico preocupado com o que vai acontecer, fui designado para essa missão, entrei de cabeça na história, sou funcionário do clube há quatro anos, sempre tive minha liderança, sempre fiz o trabalho de cobrar no dia a dia, ‘você está errado nisso’, você está bem naquilo’, isso me ajudou bastante agora. Na minha vida nunca tentei puxar o pé de ninguém, vocês sabem o que acontece no futebol. Só tenho que agradecer. Algumas pessoas cruzaram minha vida nesse momento e foram fundamentais: como Muricy Ramalho, Tata, Claudinei, Oswaldo de Oliveira. Esse cara não existe… O futebol precisa de pessoas assim, são sensacionais, não tem vaidade, querem as direitas, coisas justas e certas, vou seguir essa linha também. Ganhando ou perdendo vou seguir essa linha”, destacou o treinador.

“Estou muito tranquilo, muito feliz com a missão que foi dada e foi concluída. Agora, o que vai acontecer, tem pessoas competentíssimas no Santos hoje que vão decidir. Estou muito tranquilo e muito feliz por tudo que está acontecendo, e o futuro a Deus pertence”, completou.

Questionado sobre o início da temporada, quando muitos jogadores se desligaram do Santos por atrasos de salários, Marcelo destacou que a crise nos primeiros meses do ano serviu de motivação: “foi combustível para quem ficou, chegaram excelentes jogadores. Ricardo Oliveira que ninguém acreditava, Valência, jogador excepcional. Robinho continuou e isso é referência. O grupo fechou, se dedicou demais, seguramos na corda todo mundo, e foi o que falamos desde o começo ‘vamos embora, vamos ser campeões’, pode perguntar para eles”, valorizou o emocionado treinador.

Marcelo ainda afirmou que a honestidade no momento de tratar todos os jogadores é o grande diferencial de seu trabalho: “Meu mérito é de falar a verdade na cara de quem tem que falar, e eles entendem isso. Honestidade, não abro mão disso”, destacou o treinador.

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