Colombiano que apitou títulos de brasileiros na Libertadores será o árbitro da final entre Fluminense e Boca Juniors
Final da competição continental está marcada para o dia 4 de novembro, no Maracanã, às 17h
A Conmebol divulgou nesta quarta-feira, 25, a arbitragem da final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, no dia 4 de novembro, no Maracanã, às 17h. O colombiano Wilmar Roldán será o árbitro da partida. Ele será auxiliado pelos assistentes Alexander Guzman e Dionioso Ruiz, enquanto o árbitro de vídeo será Andres Rojas, todos colombianos. Rondán é um velho conhecido dos brasileiros. A boa notícia, para os tricolores mais supersticiosos, é que ele esteve presente em dois títulos brasileiros na Libertadores. Em uma delas, o Boca esteve presente. Foi em 2012, quando Roldán comandou a partida entre Corinthians e Boca Juniors, que terminou com vitória do time paulista por 2 a 0. No ano seguinte, em 2013, o mesmo árbitro apitou a decisão entre Atlético-MG e Olímpia-PAR. O Galo ficou com a taça nos pênaltis. Tanto Timão quanto Galo não tinham conquistado a competição até então, situação em que o Tricolor das Laranjeiras chega para esta final. Ele apitou o primeiro duelo da final da edição de 2014 entre San Lorenzo-ARG e Nacional-PAR. O título ficou com os argentinos, que também foi inédito na história do clube.
O experiente colombiano é árbitro Fifa e tem currículo recheado, com duas Copas do Mundo – 2014 e 2018 -, três finais de Libertadores, duas finais de Sul-Americana – 2017 e 2022 – e a final da Copa América de 2015. O torcedor do Fluminense deve se lembrar que o colombiano apitou a estreia do time na competição, contra o Sporting Cristal, do Peru, e confronto contra o River Plate, na quinta rodada da fase de grupos. Na estreia, vitória da equipe de Fernando Diniz por 3 a 1. Os cariocas reclamaram de um pênalti não assinalado a seu favor. Contra os argentinos, os brasileiros saíram derrotados por 2 a 0. Roldán também apitou a histórica classificação do Flu contra o Argentinos Juniors, pela Libertadores de 2011, quando o time brasileiro chegou na última rodada da fase de grupos precisando vencer por dois gols de diferença, na Argentina, para seguir na competição. Houve confusão após o apito final. O árbitro não deu nenhum cartão vermelho na confusão, amarelando apenas Darío Conca, no lado do Fluminense.
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