Com 2 de Vidal, Chile chega à 1ª vitória e Bolívia passa a torcer por milagre

  • Por EFE
  • 10/06/2016 21h59
EFE Chile e Bolívia - Copa América

O Chile chegou à primeira vitória na edição de centenário da Copa América ao vencer a Bolívia por 2 a 1, com dois gols de Arturo Vidal, nesta sexta-feira no Gillette Stadium, em Foxborough, e se manteve na briga por uma vaga nas quartas de final, enquanto os bolivianos podem ser eliminados hoje.

Todos os gols saíram no segundo tempo. Os chilenos abriram o placar com o meia Arturo Vidal, com apenas 35 segundos de bola rolando após a volta do intervalo. O empate veio aos 15, em golaço de falta do camisa 10 boliviano, Jhasmani Campos. No fim do jogo, Vidal, novamente, decidiu a partida em cobrança de pênalti.

Com o triunfo, a atual campeã da Copa América vai a três pontos no Grupo D e só precisa vencer o Panamá no terceiro jogo para avançar no torneio. Caso Argentina e Panamá empatem nesta sexta-feira, a Bolívia, que ainda não pontuou, estará automaticamente eliminada.

O primeiro tempo foi de pouco futebol, mas com superioridade chilena, principalmente em jogadas individuais do atacante Alexis Sánchez. O Chile começou a assustar aos 36 minutos, quando Hernández aproveitou rebatida da zaga e pegou de primeira da entrada da área, mas a bola passou raspando a trave.

O melhor lance do primeiro tempo ocorreu aos 39 minutos. Após cruzamento de Isla na área, o goleiro Lampe espalmou fraco e se chocou com um zagueiro, que perdeu a chuteira e caiu fora do campo. Na sequência, a bola sobrou para Sánchez, que bateu para o gol e viu Zenteno salvar com a barriga em cima da linha.

Ao contrário da primeira etapa, o segundo tempo não demorou para ficar emocionante. Com apenas 35 segundos de jogo, Arce saiu errado e perdeu para Vidal, que lançou Pinilla e entrou na área para receber de volta e tocar no canto esquerdo do goleiro Lampe.

A seleção chilena começou a mandar na partida, novamente com Sánchez como protagonista, mas não conseguiu levara ultrapassar o bloqueio boliviano, que apostava em raros contra-ataques.

Quando menos se esperava, em distante cobrança de falta pelo lado direito, aos 15 minutos, Campos igualou o placar com uma bomba cheia de efeito no ângulo de Claudio Bravo, que se esticou e ainda chegou a tocar na bola.

A partir do gol da Bolívia, o jogo se tornou um teste de competência para o ataque chileno contra a defesa do time adversário, que praticamente abdicou de atacar pelo restante da partida.

Em cobrança forte de Sánchez aos 27, Lampe fez defesa difícil no canto da barreira e, no rebote, Puch finalizou fraco e facilitou para a defesa do goleiro.

Um minuto depois, em novo ataque chileno, Isla levantou na área, Sánchez dominou mal e tentou alcançar a bola, mas Vidal, caído, tentou finalizar, chutou torto e tirou a chance do companheiro de equipe.

Nos acréscimos, Gutiérrez interceptou cruzamento na área com o cotovelo e o árbitro Jair Marrufo marcou pênalti a favor do Chile após sinalização do auxiliar Peter Manikowski. Na cobrança, aos 53 minutos, Vidal chutou quase no meio e balançou a rede pela segunda vez na partida.

Antes do apito final, a Bolívia chegou com ímpeto na área e quase empatou, mas Ramallo chutou rasteiro e a bola passou perto da trave de Bravo.

Ficha técnica:

Chile: Bravo; Isla (Fuenzalida), Medel, Jara e Beausejour; Silva, Aránguiz e Vidal; Sánchez, Orellana (Puch) e Pinilla (Vargas). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

Bolívia: Lampe; Saavedra, Eguino, Gutiérrez, Marvin Bejarano e Zenteno; Castro (Campos), Smedberg e Meleán; Arce (Ramallo) e Duk (Veizaga). Técnico: Julio César Baldivieso.

Árbitro: Jair Marrufo (Estados Unidos), auxiliado pelos compatriotas Corey Rockwell e Peter Manikowski.

Gols: Vidal (2) (Chile); Campos (Bolívia).

Cartões amarelos: Hernández (Chile); Eguino, Campos e Veizaga (Bolívia).

Estádio: Gillette Stadium, em Foxborough (Estados Unidos)

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