Com 30 pontos por jogo, Oscar teria brilhado na NBA, garantem ex-jogadores

  • Por Jovem Pan
  • 15/02/2017 17h07

Oscar é o maior cestinha da história Reprodução / Instagram Oscar é o maior cestinha da história

Há 33 anos, Oscar Schmidt teve a oportunidade de atuar pela principal liga de basquete do mundo e disse não. Nesta sexta-feira (17), um dia após completar 59 anos, o “Mão Santa” vai finalmente mostrar todo seu talento nas quadras da NBA.

Convidado para o Jogo das Celebridades, no All Star Weekend, o maior cestinha de todos os tempos poderá dar um “gostinho” aos fãs do basquete e provar, como ele mesmo já declarou, que seria um dos 10 melhores atletas da história da NBA.

A Jovem Pan Online conversou com três grandes nomes do esporte para tentar responder quem teria sido Oscar se tivesse aceitado a proposta do Broklyn Nets (antes New Jersey Nets).

“Como seria o Oscar na NBA? Simples, ele faria os mesmos 30 pontos que fazia por jogo nos outros times. Vale lembrar que o tempo na NBA é de 12 minutos (nas regras da FIBA, a partida de basquete tem 10 minutos por tempo), então era possível que ele marcasse mais de 30 por jogo”, aponta Marcel Souza, campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1987 ao lado de Oscar. Hélio Rubens Garcia, ouro no Pan de 1971 como jogador e em 1999 como técnico, acredita que o arremesso – uma das marcas de Oscar, maior cestinha de todos os tempos – garantiria o sucesso do camisa 14 nos EUA, mesmo com outras dificuldades, como o aspecto físico. “O nome do jogo é bola no cesto e isso ele fazia com perfeição”, afirma Hélio.

O ex-treinador ainda reforça: “a maneira como ele fazia pontos superava qualquer limitação em outros fundamentos. Ele arremessava de longa distância, de curta distância, recebia bola de costas do pivô, girava para a esquerda e para a direita e arremessando de frente e para trás, tirando a possibilidade de bloqueio”.

Um exemplo disso, na visão de Alberto Bial, ex-jogador e treinador do Basquete Cearense na NBB, é Larry Bird, que escreveu seu nome na história da NBA por ser um exímio pontuador, mesmo sem tanta habilidade em outros fundamentos. “O Larry é o grande ídolo e inspiração do Oscar. E ele não tinha muita mobilidade, um grande passe e nem foi um grande marcador. Era um jogador que jogava única e exclusivamente pelo seu arremesso, assim como o Oscar que foi um dos grandes arremessadores que o mundo conheceu”, aponta Bial.

Se Oscar não enfrentaria dificuldades para jogar nos anos 1980, é possível que ele tenha agora, aos 59 anos? Marcel acredita que não, e ainda aposta que o “Mão Santa” vai ser o nome do Jogo das Celebridades nesta sexta.

“Ele afirma que treinou bastante para este jogo, então com certeza a gente vai ver o Oscar marcando um ponto por minuto, como ele fazia em outros jogos de exibição antigamente. Ele deve sair de quadra com mais de 30 pontos, vai ser um momento bem especial para ele”, prevê.

 

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