Com bananas contra racismo, Aidar critica Palmeiras: “choro é livre”
Carlos Miguel Aidar se manifestou nesta terça-feira sobre a negociação envolvendo o atacante Alan Kardec. Depois de ser chamado de antiético pelo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, por ter negociado com o jogador, enquanto o alviverde ainda tentava mantê-lo, Aidar rebateu: “É choro”.
Segundo o presidente, o São Paulo recebeu informações do pai do jogador que estava aberto à negociação, então procurou o clube detentor dos direitos, Benfica, de Portugal, para acertar valores. Ele informou que a proposta ocorreu no sábado, e acredita que a declaração do mandatário palmeirense é justificativa para a torcida.
Cutucando o adversário, Aidar declarou: “Eu queria dizer que a manifestação do Paulo Nobre é patética. Se assemelha com o tamanho do clube ultimamente. Time grande briga pela permanência do seu atleta”.
A confirmação oficial ainda não foi feita, mas a proposta foi feita ao jogador e ao seu empresário, e o São Paulo está confiante. “O atleta não é nosso, mas será. Nós queremos o atleta”. Caso se concretize, Kardec só poderá entrar em campo após a abertura da janela, em 14 de julho, sequente a Copa do Mundo. O mesmo caso de Elias, no Corinthians, que já foi anunciado, mas não pode defender o clube.
Sobre a declaração de Paulo Nobre, o presidente Tricolor explicou que a lei permite que o atleta assine o salário seis meses antes, e ainda reforçou: “Ser ético é tentar garantir os direitos de trabalho. O limite da ética é subjetivo, mas o conceito geral é imutável. Dentro da legalidade o São Paulo nunca deixou de ser ético”.
O vice diretor de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, também esteve presente, e confirmou que Alan Kardec pode fazer dupla com Luis Fabiano, mas que o camisa nove pode ser poupado em algumas partidas. Uma possível sondagem com Wesley e Fernando Prass, no entanto foi descartada. “Nossa prioridade é a defesa”, garantiu Ataíde.
Os dois ainda se manifestaram sorbe o caso de racismo com Daniel Alves em joo do Barcelona no fim de semana, e comeram bananas durante a entrevista.
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