Com cartaz do papa Francisco, Cidade do Galo vira casa da Argentina no Brasil

Fernando Czyz.

Belo Horizonte, 8 jun (EFE).- Com churrasqueiras, cartaz gigante do papa Francisco e outras imagens em azul e branco, a Cidade do Galo, centro de treinamento do Atlético Mineiro, local de tradição alvinegra, se tornou a casa da Argentina no Brasil.

Além da imagem do pontifície, diversas placas com frases motivacionais foram espalhadas pelo local, tais como: “Viajam os 23 e empurram 40 milhões. Até a final” ou “Daria a vida para te ver campeão” e “Pelo povo, pela glória, pela história”.

O CT do campeão da Taça Libertadores em 2013 possui quatro campos de futebol e 54 quartos. Além dos dormitórios, duas tendas foram instaladas. A primeira para os familiares dos jogadores, com jogos para crianças. A segunda foi instalada para a imprensa. Uma sala de estar também foi construída para dar mais conforto aos argentinos.

Sem quartos com os números 13 e 17 – que representariam “sinais de azar” -, a diretoria do Atlético Mineiro construiu duas churrasqueiras para deixar os argentinos ainda mais à vontade.

No vestiário de cada jogador, assim como nos quartos, será colocada uma foto e um cartaz personalizado. Apesar de não terem sido definidas as duplas, especula-se que Lionel Messi compartilhará o quarto com Sergio Agüero.

Para a alimentação, o clube mineiro ofereceu três nutricionistas próprios, que irão trabalhar com os da seleção argentina. Dois chefs brasileiros trabalham diariamente com os jogadores na concentração de Buenos Aires.

Os cartolas argentinos, que chegaram antes dos atletas, afirmaram que o tratamento dado pelos funcionários do Atlético é inédito.

“A verdade que nos tratam como se estivéssemos em casa. Não nos negam nada. Viemos aqui umas 15 vezes e sempre encontramos um sorriso para solucionar cada pedido. O técnico Alejandro Sabella veio duas vezes e também ficou encantado com este lugar. Sem dúvidas esta é a melhor concentração que teve uma seleção argentina desde que tenho o prazer de acompanhá-la”, afirmou Ruben Moschella, gerente da seleção. EFE