Com direito a “pênalti de vídeo”, Kashima Antlers elimina Atlético Nacional

  • Por EFE
  • 14/12/2016 10h51

Shoma Doi marcou o primeiro pênalti marcado com auxílio do vídeo

EFE Shoma Doi marcou o primeiro pênalti marcado com auxílio do vídeo

O Kashima Antlers surpreendeu nesta quarta-feira o Atlético Nacional, batendo o campeão da Taça Libertadores por 3 a 0 e se garantiu na final do Mundial de Clubes, em partida marcada pelo uso do recurso de vídeo para que um pênalti fosse anotado.

No primeiro tempo, após forte pressão do time colombiano, os árbitros responsáveis por acompanhar imagens do jogo, interferiram depois de flagrar uma falta do atacante Jhon Mosquera no zagueiro Daigo Nishi, que o árbitro húngado Viktor Kasai, assim como seus auxiliares, não viu.

O lance, no entanto, teve polêmica, devido a posição duvidosa do jogador do Kashima Antlers que sofreu o pênalti. Alheio a tudo isso, o meia Shoma Doi ficou encarregado da cobrança, deslocou o goleiro Franco Armani e abriu o placar aos 33 minutos.

Na etapa complementar, o Nacional tentou esboçar uma reação, mantendo o domínio da posse de bola, mas levou pouco perigo. O time japonês, aos poucos, controlou o confronto e o matou com gols do meia Yasushi Endo, aos 40, e do atacante Yuma Suzuki, aos 42.

Os dois brasileiros do Kashima, o zagueiro Bueno, que se profissionalizou no futebol japonês, e o meia Fabrício, que passou pela base do Corinthians e pelo Botafogo, não saíram do banco de reservas durante os 90 minutos.

Com a vitória, a equipe representante do país anfitrião agora espera o vencedor do jogo entre Real Madrid e América, do México, que será disputado amanhã, às 8h30 (horário de Brasília), no Estádio Internacional de Yokohama. Já o Atlético Nacional pegará o perdedor, em duelo que vale o terceiro lugar.

Antes de a bola rolar, não faltaram homenagens a Chapecoense, protagonista da tragédia aérea que matou 71 pessoas, entre jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes e jornalistas no fim do mês passado, justamente quando a delegação viajava para encarar o time colombiano, na ida pela final da Copa Sul-Americana.

A organização do Mundial fez um minuto de silêncio antes do apito inicial. Logo depois, a torcida do Nacional, que compareceu em peso ao estádio Suita City Football, em Osaka, começou a cantar o já conhecido grito de “Vamos, Vamos Chape”, para lembrar das vítimas da queda do avião do clube catarinense. 

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