Com futuro indefinido, Wanderlei Silva pede grande luta em seu 50º combate

  • Por Felipe Motta/Jovem Pan
  • 22/08/2014 11h22

Lenda do MMA colocou Henderson Reprodução/Instagram Com futuro indefinido

A vida de Wanderley Silva no UFC está cada vez mais incerta. Na última quinta-feira, o lutador não compareceu ao julgamento marcado pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC), onde explicaria a sua “fuga” do exame antidoping surpresa para a sua luta contra Chael Sonnen. Antes disso, em entrevista à rádio Jovem Pan, o veterano fez projeções para o seu próximo combate, que marca o 50º de sua carreira.

O “Cachorro Louco” contou que espera um grande rival para marcar a importante marca pessoal, revelando já ter conversado com o norte-americano Dan Henderson para que ele fosse o seu adversário em sua volta ao octógono.

“Estou resolvendo as minhas pendências com a Comissão Atlética de Nevada e vou ver se haverá alguma penalidade. Um dos meus próximos planos é enfrentar o Dan Henderson no UFC”, contou Wand, antes de todo o imbróglio da tarde de quinta.

Com 38 anos e em reta final de carreira, o campeão do extinto Pride e um dos maiores ícones do MMA mundial pretende ainda enfrentar os seus rivais Chael Sonnen e Vitor Belfort, lutas que estiveram para acontecer recentemente, mas que acabaram sendo adiadas por conta de lesões e confusões com a comissão regulamentadora do esporte.

“Tendo em vista as lutas que estão sendo propostas, como a do Dan Henderson que ele já aceitou, eu gostaria de pegar também o Sonnen, que lutou muito bem contra o André Galvão no submission (jiu-jitsu sem kimono) e que vem treinando bem, apesar de ficar dois anos fora e tem o Belfort, que vai lutar contra o campeão agora. Minha próxima luta será a de número 50 na carreira e eu quero que seja contra algum destes três grandes nomes”, explicou.

Silva garantiu que toda a confusão que protagonizou com Sonnen no programa The Ultimate Fighter 3 foi real e não mostrou arrependimento da briga com o norte-americano. Perguntado se não gostava do falastrão norte-americano, o brasileiro brincou e disse que para falar a verdade, só gostava de sua minha mãe, esposa e filha, com o resto ficava com o pé atrás.

Sobre a sua aposentadoria, o veterano concluiu que só pensará nisso quando sentir que o seu corpo já não responder mais aos seus comandos.

“Estou me apresentando bem. Nas minhas três últimas lutas eu ganhei três bônus de luta da noite, no último ganhei luta e nocaute da noite. Estou competindo com atletas de 23 anos, os melhores do mundo e consegui ganhar. Vou mostrar que a performance continua muito boa e que sou um atleta que excita muito a plateia, fazendo lutas emocionantes. Enquanto o corpo tiver respondendo, estarei lá, quando não der mais, vou para o próximo passo”, finalizou.

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