Com objetivo de reduzir dívidas, Aidar faz pressão: “Libertadores é quase obrigação”
Em entrevista exclusiva a Jovem Pan Online, o presidente do São Paulo comparou sua atual gestão com a de 1987, e falou sobre a situação de dívida que o clube se encontra. “O São Paulo está maior, em patrimônio e nível de exigência, e tem uma diferença importante na composição do conselho. A torcida também está crescendo, e temos obrigação redobrada de dar satisfação”.
Segundo o dirigente, o Tricolor possui uma dívida importante, e o objetivo até o fim do mandato é ter “fluxo de caixa equilibrado, dívidas reduzidas e títulos conquistados”.
A Libertadores é, claro, um destes títulos almejados por Aidar. Ele citou que o clube tem a primeira reunião com a empresa de marketing da Conmebol nesta segunda (26), para definir fatores de fora de campo, como a estrutura da competição, e reforçou: “Há algum tempo não temos uma boa performance bem, é quase obrigação ter uma boa participação este ano”.
Sobre reforços, o presidente destacou a permanência de Rogério Ceni, que renovou seu contrato até o fim da Libertadores – com uma cláusula de renovação automática para disputa do Mundial, em caso de vitória na competição Sul-Americana – e fez uma crítica ao mercado: “Sempre existe expectativa para uma grande contratação, o problema são oportunidades que nem sempre se apresentam”.
Apesar das recentes discussões com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, Aidar fez questão de dizer que a relação com os dirigentes de outros clubes é boa, e que apesar da divergência de Nobre com ele, isso não muda a ideia de clubes unidos. “Precisamos estar alinhados, firmes na mesma proposta, de valorização dos clubes. A CBF é importante no comando da Seleção, mas os clubes deveriam ter autonomia para definir a forma de participação nos campeonatos organizados por federações e pela confederação”.
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