Com roteiro de 2013, Atlético Mineiro faz sua 1ª vitíma no “Horto”

  • Por Agência EFE
  • 27/02/2014 00h03

Galo lidera grupo 4 com seis pontos em duas partidas

EFE Atlético-MG vence Santa Fé por 2 a 1

Euforia, drama e vitória foram elementos presentes na campanha do título do Atlético Mineiro na Taça Libertadores em 2013, e na vitória desta quarta-feira sobre o Independiente Santa Fé, por 2 a 1, que valeu a liderança isolada do grupo 4 da atual competição.

No estádio Independência, ou no “Horto”, como prefere o torcedor do Galo, mesmo com um a menos, graças a expulsão de Medina no fim do primeiro tempo, Pérez abriu o placar na etapa complementar. Jô e Neto Berola, este último aos 41 minutos, garantiram a virada no marcador.

Com o resultado, o atual dono da América chegou aos seis pontos, e ocupa sozinho a primeira colocação do grupo 4, três pontos a frente, justamente, do Santa Fé, e do Nacional paraguaio. O Zamora aparece na lanterna, zerado.

As duas equipes foram para o jogo de hoje sem surpresas na escalação. No Galo, Otamendi reapareceu na zaga ao lado de Leonardo Silva, já que o titular Réver está afastado devido lesão. No time colombiano, Otálvaro, por contusão, e Seijas, por suspensão, ficaram de fora, dando lugar a Anchico e Roa.

O reencontro com o Horto guardou semelhanças aos jogos do ano passado, como a pressão da torcida – apesar do menor público – desde os primeiros minutos. Logo aos 6, Tardelli quase aproveitou essa “força” e abriu o placar, ao receber na área, mas finalizar à esquerda de Vargas.

Mais quatro minutos e dessa vez Fernandinho é quem ficou perto de balançar as redes. O atacante recebeu na esquerda, se desvencilhou da marcação e soltou uma bomba, que parou na defesa do goleiro do Independiente Santa Fé.

Depois disso, como em 2013, começou o sofrimento. O Atlético diminuiu o ritmo e começou a dar espaço ao rival, que não sabia como aproveitar a situação. Em bola parada, o time da casa voltou a ameaçar aos 24, quando Ronaldinho cobrou falta na cabeça de Otamendi, que só parou na defesa de Vargas.

Aos 38, herói do Independência apareceu pela primeira vez no jogo. Primeiro Victor fez defesa em finalização de Medina e instantes depois, em contra-ataque, Cuero foi quem testou o goleiro, que voltou a mostrar segurança.

Pouco antes do fim da primeira etapa, o atacante Medina deu uma entrada desleal em Otamendi e ainda deixou o cotovelo para atingar o defensor argentino. O árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk não titubeou e expulsou o jogador do time colombiano.

Com um a mais, o Atlético voltou cheio de gás para o segundo tempo, pressionando bastante. Aos 7, por pouco não saiu o primeiro zero do placar, quando Jô recebeu na entrada da área, girou para cima da zaga e acertou a trave direita de Vargas.

A partir daí, os momentos de drama no estádio pareciam ter voltado, com o Santa Fé surpreendentemente partindo para cima. Aos 13, Paulo Autuori lançou Guilherme no lugar de Josué. No minuto seguinte veio o golpe, quando Pérez acertou belo chute de fora da área para abrir o placar.

Aí entrou em cena o torcedor e a mística do Horto. Três minutos depois do gol, o atacante que acabara de entrar deu bela assistência para Jô, que finalizou de perna direita para o gol, empatando o jogo.

Pouco depois de marcar, o Atlético apresentou novidade, com Neto Berola entrando na vaga de Fernandinho. Ofensivo, por pouco o time não buscou a virada aos 35, quando Ronaldinho cobrou escanteio na cabeça de Leonardo Silva, mas o zagueiro acabou errando o gol.

Depois da pressão da torcida, do sofrimento no decorrer do jogo, o roteiro se repetiu, com o alívio no fim. O responsável por garantir a festa foi Neto Berola, em grande estilo, numa meia-bicicleta. O atacante aproveitou lateral cobrado aos 41 minutos por Marcos Rocha que cruzou toda a área para balançar as redes.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.