Com São Paulo na ponta da língua, Rogério não vê a hora de chegar ao clube

  • Por Lancepress
  • 19/08/2015 17h54
Reprodução/Facebook O atacante do Vitória é um dos alvos do Tricolor Paulista para reforçar seu ataque

Rogério, 24 anos, já decorou a cartilha para ser jogador do São Paulo. Destaca a grandeza do clube, classifica como a chance da carreira, diz ter observado o time nos últimos jogos e elogia o rodízio do técnico Osorio. Por ele, deixaria o Vitória e vestiria a nova camisa já nesta quarta-feira.

A pressa e ansiedade são sintomas de quem está diante da oportunidade da vida, como ele define. O atacante está perto de assinar por três anos com o Tricolor. “Venho trabalhando muito para isso, sou artilheiro do Vitória no ano. Não vejo a hora de fazer tudo para agarrar essa chance. É a oportunidade da minha vida”, afirmou, em entrevista ao LANCE!.

A transferência de Rogério ainda depende de um acerto entre o Náutico, dono de seus direitos federativos, e o Vitória, ao qual o atleta está emprestado até o fim do ano. Rogério não poderá atuar na Copa do Brasil, por já ter entrado em campo na competição pelo clube baiano, mas espera compensar a aposta do São Paulo em seu futebol com muita raça e gols, claro.

“Eu jogo pelas beiradas, com velocidade, e marcação também. E gosto de fazer gols, atacante tem de fazer gol. Sou habilidoso e rápido também”, diz, sem muita modéstia. Apelidado de Neymar do Nordeste pelo corte de cabelo parecido, o pernambucano marcou dez gols em 26 jogos pelo Vitória este ano. Desempenho bom, mas sem comparações. Se a ansiedade se reverter em gols, já estará de bom tamanho.

Confira a entrevista completa com o atacante Rogério

Pergunta: Como acha que pode se encaixar no rodízio do Osorio?

Resposta: Vou esperar a oportunidade, trabalhar muito primeiro. Ele parece um bom treinador, e gosto do rodízio, é muito desgastante jogar domingo e quarta-feira.

P.: Por que você não deu certo no Botafogo, no ano passado?

R.: Foi pouco tempo, estava voltando do mundo árabe, e havia muitas coisas acontecendo fora do campo, bagunça. Jogadores discutiam e fica mais difícil. O resultado não chega e  aí já tira o foco da cabeça.

P.: A estrutura do clube o atrapalhou, então?

R.: Foi complicado, você trabalhar sem receber é muito difícil. Sem contar que você  é questionado, os torcedores querem resultado e você não consegue render como pode.

P.: O São Paulo também tem atraso salário. Você acompanhou?

R.: Acompanhei, sim. Mas atrasar salário  assim é normal. O que não pode é atrasar muito, como no Botafogo. Mas isso a gente deixa para a diretoria.

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