Começo tardio, goleada histórica e escorpião na Tailândia; confira a história de Felipe Lima

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2015 10h33
Reprodução Felipe Lima - meia direita

Felipe Lima tem 24 anos, e só três como jogador profissional, mas possui muita história para contar. Vinculado ao Vitória, e atualmente emprestado ao Paulista de Jundiaí, o meia nunca conseguiu se firmar, e em entrevista exclusiva à Jovem Pan, contou sobre suas experiências no Brasil e no mundo.

Em apenas três temporadas no futebol brasileiro, Felipe já atuou por Botafogo-SP, Madureira, Mirassol e Icasa. Mesmo com tanta experiência nacional, teve uma oportunidade diferente, em um lugar não muito comum: a Tailândia. 

Contratado pelo Tero Sasana, clube da capital Bangkok, Felipe conta que viveu momentos estranhos de adaptação, especialmente com a culinária. “Era um lugar totalmente diferente. Em uma situação, cheguei a comer um escorpião. Foi meio estranho. Ainda bem que fui para o mesmo time do Lucas Gaúcho. Ele já conseguia falar algumas coisas e a gente se virava”, explica.

Apesar do contrato de empréstimo ter duração de um ano, Felipe ficou poucos meses na Ásia. Um problema na papelada impediu o jogador de atuar e o meia precisou retornar ao Brasil. “Joguei só amistoso. Quando ia começar o campeonato, aí deu problema e eu tive que voltar”, diz.

As diferenças não ficaram apenas no âmbito da culinária. Dentro de campo, o nível do futebol tailandês, nem um pouco semelhante ao brasileiro, impressionou: “o nível no Brasil é bem superior. Eles são muito esforçados, mas não dá para comparar”.

Outra passagem importante na breve carreira de Felipe aconteceu em 2013, quando era jogador do Mirassol. Pelo Paulistão, o jovem meia participou de um jogo histórico para o Leão Araraquarense. Em sua casa, o estádio municipal José Maria de Campos Maia, a equipe amarela goleou o Palmeiras pelo placar de 6 a 2 e virou sensação nacional.

Felipe comenta que a partida entrou para a sua história e a do clube. “Ficou marcado. Quando começaram a sair os gols, ficamos um olhando para outro sem entender. Eles estavam desestabilizados. Tentaram ficar com a bola, para não tomar mais gols, enquanto a gente queria mais, para aproveitar o momento”, finaliza.

Ouça a entrevista completa no áudio acima.

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