Comissão de Ética analisará e validará candidaturas à presidência da Fifa

  • Por Agência EFE
  • 23/01/2015 12h50
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A Comissão de Ética da Fifa passará um “pente fino” para detectar possíveis irregularidades nas candidaturas à presidência da entidade, que elege novo mandatário no próximo dia 29 de maio.

As chapas só serão validadas pela Comissão Eleitoral, presidida pelo suíço Domenico Scala, depois de passarem pela avaliação. Os interessados em concorrer no pleito têm até a próxima quinta-feira para apresentar as candidaturas.

“A Comissão Eleitoral só poderá admitir e proclamar formalmente as candidaturas quando o órgão de instrução da Comissão de Ética completar os exames de integridade, e nós tenhamos comprovado que os candidatos cumprem o estipulado nos regulamentos da Fifa. Obviamente, procuraremos finalizar esse processo o mais rápido possível”, afirmou Scala em comunicado divulgado no site oficial da entidade.

Para concorrer às eleições, a Fifa exige que os candidatos tenham participado ativamente no órgão durante dois dos últimos cinco anos. Além disso, eles precisam contar com o respaldo de pelo menos cinco associações-membro.

“A Comissão Eleitoral supervisionará de perto a campanha e as atividades de todos os admitidos e proclamados, para garantir o cumprimento do regulamento. Um mês antes da eleição, as associações-membros receberão uma lista com todos os candidatos. Verificaremos também o processo administrativo das próprias eleições”, acrescentou Scala.

O diretor, que integra a Comissão Eleitoral como presidente, ao lado dos presidentes da Comissão Disciplinar, Claudio Sulser, e de Apelação, Larry Mussenden, detalhou que as eleições serão marcadas pela transparência e limpeza do processo.

“Os candidatos deverão cumprir o Código de Ética da Fifa. E poderá ser pedido que eles se submetam a investigações caso ocorram irregularidades. Eles deverão evitar conflitos de interesses, em particular, no que se refere ao financiamento da campanha”, explicou.

Scala indicou também que candidatos com cargos oficiais na Fifa, casos dos atuais presidente, Josep Blatter, e vice-presidente, príncipe Ali ben al-Hussen da Jordânia, devem claramente diferenciar as atividades de campanha dos compromissos de suas funções.

Além dos dois, o ex-jogador francês David Ginola e o vice-secretário-geral da entidade, Jerôme Champagne, anunciaram a intenção de se candidatar à presidência da Fifa.

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