Comitê anuncia orçamento de R$ 7 bilhões para organização do Rio 2016
O Comitê dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 apresentaram nesta terça-feira o orçamento das instalações esportivas mais caras e dos alojamentos dos atletas, cujas obras estão mais avançadas, que somam um total de R$ 7 bilhões.
O orçamento parcial apresentado nesta terça-feira passa dos R$ 5,6 bilhões e se refere às 24 obras que já foram licitadas, de um total de 52 projetos que serão executados até 2016.
Desse total, R$ 4,18 bilhões correspondem ao financiamento privado e R$ 1,46 bilhão dos cofres públicos, segundo detalhou em entrevista coletiva o presidente da Autoridade Pública Olímpica do Brasil, o general Fernando Azevedo e Silva.
Os 28 projetos cujo preço ainda não foi detalhado serão incluídos na lista progressivamente, uma vez que sejam realizadas suas respectivas licitações, por isso que o orçamento será atualizado pelo menos com periodicidade semestral.
A conta com os custos totais só será anunciada a poucos meses dos Jogos Olímpicos, quando todos os projetos já tenham sido licitados, incluindo as estruturas temporárias, as últimas que serão instaladas.
O orçamento não pode ser comparado com o da candidatura olímpica de 2009 por estar incompleto e porque também exclui o capítulo dedicado às obras de infraestrutura e de transporte, que são precisamente as mais caras e que serão anunciadas em março.
Dos 24 projetos detalhados hoje, o mais caro é a Vila Olímpica, onde serão alojados os esportistas, que tem um custo de R$ 2,9 bilhões.
O custo das infraestruturas do Parque Olímpico, os centros e hotéis da imprensa e os centros de treinamento somam R$ 1,65 bilhão.
O centro de natação exigirá investimentos de R$ 218,3 milhões, as quadras de tênis custarão R$ 164,8 milhões e o velódromo R$ 136,2 milhões.
A maioria das instalações que não foram incluídas no orçamento está na região de Deodoro, cujas obras serão licitadas em abril.
Nessa região serão disputados esportes como canoagem, esgrima, hóquei de grama, rugby, pentatlo moderno, tiro, entre outros.
A presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Silvia Bastos Marques, afirmou que Deodoro “preocupa a todos”, embora tenha assegurado que as obras serão entregues a tempo para realizar os eventos testes exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional.
Também não serão incluídos no orçamento o custo da remodelação de instalações existentes e a construção de recintos temporários, que deverão ser licitados depois.
Na semana passada, o Rio 2016 apresentou o orçamento operacional dos Jogos, que foi fixado em R$ 7 bilhões. EFE
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