Comitê de Ética da Fifa afasta Blatter, Valcke e Platini por 90 dias
A crise na Fifa parece não ter fim. O Comitê de Ética da entidade máxima do futebol anunciou nesta quinta-feira (8), a suspensão, além do presidente Joseph Blater, do ex-secretário-geral Jerôme Valcke e do presidente da UEFA, Michel Platini.
De acordo com informação do jornalista Jamil Chade, corresponde do jornal O Estado de S.Paulo na Suíça, assim como Blatter, os dirigentes estão suspensos por 90 dias e a punição pode se estender por mais 45 dias. As suspensões passam a valer imadiatamente e impedem que os cartolas exerçam qualquer função ligada ao futebol.
A notícia da suspensão de Blatter caiu como uma bomba na entidade na última quarta-feira (7). Blatter é suspeito de crimes financeiros pelo Ministério Público da Suíça, é investigado e pode pegar até dez anos de prisão. O Comitê de Ética da entidade decidiu, então, afastar o presidente que está está no cargo há 17 anos e, caso as investigações inocentem o cartola, Blatter poderá voltar ao cargo. Enquanto o suíço está afastado, quem assume o comando da Fifa é o presidente da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatouy.
Enfraquecido, Blatter vê seus principais rivais também atingidos. Favorito para vencer as eleições para presidente da Fifa em fevereiro de 2016, Michel Platini, que recebeu cerca de 2 milhões de francos suíços de Blatter e segundo o Comitê de Ética passou a ser investigado internamente, foi punido com os mesmos 90 dias, fato que o prejudica na corrida presidencial.
Além disso, outro candidato, o sul-coreano, Chun Mong-joon, foi punido com seis anos de afastamento e multa de R$ 400 mil. O coreano é acusado de envolvimento tentar comprar votos para que a Coreia sediasse a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar.
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